história da crônica
A crônica, como gênero literário, tem uma história rica e complexa que se entrelaça com a evolução da literatura ao longo dos séculos. Aqui está uma visão geral dessa trajetória:
Origem e Evolução
Antiguidade: A palavra "crônica" vem do grego chroniká, que significa "relativos ao tempo" ou "registros de eventos ao longo do tempo". Na Antiguidade, as crônicas eram principalmente listas de eventos em ordem cronológica, sem necessariamente um foco literário. Exemplos incluem as "Crônicas de Eusébio de Cesareia" e as "Crônicas de Jerônimo".
Idade Média: Durante a Idade Média, as crônicas evoluíram para se tornarem registros históricos mais narrativos, muitas vezes escritos por monges ou clérigos. Estas obras não só registravam eventos históricos mas também podiam incluir elementos de mito, lenda e moralidade. Exemplos famosos incluem a "Crônica de Nuremberg" e as "Crônicas de Froissart".
Renascimento: Com o Renascimento, houve um renascimento da literatura em geral e as crônicas começaram a se diversificar. Elas ainda eram históricas, mas agora com um estilo mais literário, incorporando elementos de análise e interpretação. Escritores como Jean Froissart e Philippe de Commynes na França são notáveis.
Desenvolvimento na Literatura Moderna
Século XVIII e XIX: A crônica começa a se transformar em um gênero mais próximo do que conhecemos hoje. Autores como Charles Dickens na Inglaterra e Machado de Assis no Brasil utilizavam a crônica para comentar sobre aspectos da vida cotidiana, política, e sociedade. No Brasil, especificamente, a crônica se torna um gênero amado, com escritores como João do Rio e Rubem Braga.
Século XX: A crônica ganha espaço nos jornais e revistas, tornando-se uma forma popular de comunicação na imprensa escrita. Aqui, a crônica se diversifica ainda mais, podendo ser humorística, reflexiva, crítica, ou poética. No Brasil, nomes como Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Luis Fernando Verissimo destacam-se.
Século XXI: Com a internet e a globalização, a crônica se adapta aos novos meios de comunicação. Blogs, redes sociais e plataformas digitais proporcionam novos espaços para a crônica, permitindo uma interação mais direta com o leitor. A crônica contemporânea pode abordar desde temas universais até questões muito específicas, como a vida na era digital, as mudanças climáticas, ou a política global.
Características
Linguagem coloquial: Geralmente, a crônica usa uma linguagem acessível, próxima do falar cotidiano.
Breve: Costuma ser um texto curto, adequado para a leitura rápida e diária.
Temática: Pode variar amplamente, mas sempre há um comentário sobre a vida, a sociedade ou o tempo presente.
Subjetividade: A visão do cronista é central, trazendo um olhar pessoal sobre os assuntos abordados.
A crônica, portanto, é um testemunho literário da vida em sua multiplicidade, capturando a essência do momento presente com a profundidade das experiências humanas.
CRÔNICAS
A crônica é uma breve narração de linguagem simples muito presente em jornais e revistas. Ela pode abordar temas históricos ou episódios do cotidiano, às vezes usando uma linguagem irônica e/ou bem-humorada.
A Beleza Além das Aparências
Há uma mulher que, ao caminhar pela praça, parece trazer consigo um pouco mais de luz de que o sol do meio-dia. A princípio, tu dirias que sua beleza é de cair o queixo – cabelos que dançam ao vento como se fossem feitos de pura energia, olhos que refletem um universo inteiro, e um sorriso capaz de desarmar até o mais cínico dos corações. Mas, se tu párares para observar, para realmente enxergar, perceberá que há muito mais em jogo do que simplesmente beleza física. Esta mulher, que com um olhar poderia transformar qualquer cenário em algo digno de um pintor renascentista, tem uma beleza que vai além do óbvio. Ela é feita de momentos, de histórias, de uma humanidade que não se vê em revistas de moda ou em filmes de Hollywood. Sua graça não está apenas em como ela se move, mas em como vive, enfrentando as tempestades da vida com uma resiliência que só pode ser chamada de bela. A beleza dela é uma tapeçaria tecida com fios de coragem, inteligência e empatia. Ela é aquela que, em meio a uma conversa banal, pode te fazer rir com uma piada interna, compartilhada apenas entre amigos verdadeiros. É a mão que se estende para ajudar um desconhecido caído, o ombro que se oferece sem pedir nada em troca. Sua beleza é a forma como ela enxerga o mundo, não como algo a ser conquistado, mas como um lugar a ser amado e cuidado. Essa mulher bonita tem dias de dúvida, dias em que a beleza do espelho não reflete a tempestade dentro de si. Mas é justamente nesses momentos que sua verdadeira beleza brilha – na capacidade de ser vulnerável, de buscar ajuda, de chorar e, ainda assim, encontrar forças para seguir. Ela não é uma estátua de perfeição, mas um ser humano em constante evolução, aprendendo, amando, errando e se levantando. A beleza dela não se prende ao tempo; não envelhece. Porque é uma beleza que se renova a cada ato de bondade, a cada momento de pura autenticidade. Ela nos lembra que a verdadeira beleza não é algo que se vê à primeira vista, mas algo que cresce dentro de nós, algo que se sente, que se vive. E assim, ao observar essa mulher, você entende que a beleza além das aparências é a mais rara e a mais duradoura. É a beleza que nos faz humanos, que nos conecta uns aos outros, que transforma cada olhar em uma oportunidade de ver o mundo com novos olhos, olhos que enxergam além, que veem à alma. (Igidio Garra®)
Brasil em Busca de Si Mesmo: Um Retrato do Momento Político Atual
No atual cenário político brasileiro, vivemos um tempo de contrastes e incertezas, onde esperança e frustração se entrelaçam como as fibras de uma rede de pesca ao amanhecer. Estamos no meio do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, um período que deveria ser de consolidação e avanço, mas que tem se mostrado, para muitos, uma jornada de altos, com ênfase baixos, entre promessas e desilusões.
A promessa de união e prosperidade que marcou a campanha eleitoral de Lula deu lugar a um ambiente de turbulências econômicas e políticas. O discurso de reconstrução do país encontra-se ofuscado por um déficit recorde nas contas públicas, prejuízos bilionários em estatais e uma inflação que insiste em se manter acima do teto desejado. A realidade econômica pesa sobre os ombros de uma população que já sente o desgaste de dois anos de instabilidade. A sensação é de que o Brasil, ao invés de avançar, está preso em um ciclo de erros e incorreções, onde cada passo à frente parece ser seguido o mesmo modelo pelos governos petistas lá atrás.
No cenário político, o governo de Lula tem sido marcado por uma tentativa contínua de equilibrar a necessidade de governar com a pressão de uma oposição que não se cansa de apontar falhas e exigir mudanças. O presidente tem recorrido frequentemente ao espantalho da extrema direita para justificar suas ações, criando um cenário onde o debate político se transforma em uma batalha de narrativas, onde a verdade muitas vezes se perde nas trincheiras do discurso inócuo. A política brasileira parece ter se tornado um espetáculo de acusações e justificativas, onde a governabilidade é constantemente ameaçada por crises internas e externas criadas dentro do proprio governo.
A participação do Legislativo e do Judiciário nesse contexto não pode ser ignorada. O Congresso Nacional tem mostrado uma capacidade surpreendente de conceder ao Executivo o que ele necessita, desde que tenha uma contrapartida, mas ao mesmo tempo, a relação entre os poderes tem sido marcada por tensões e desconfianças. O Supremo Tribunal Federal, por outro lado, vê sua credibilidade em queda livre, sendo acusado de corporativismo, ativismo e partidarismo, enquanto tenta se posicionar como guardião da democracia e da civilidade no país.
Nas ruas, a população brasileira vive uma dicotomia entre o desejo por mudança e a inércia de um sistema que parece resistir ao progresso arraigado no atraso. As eleições municipais recentes refletiram um descontentamento com a esquerda, mas também uma capacidade da direita em capitalizar essa insatisfação, mantendo o país com esperança num político onde todos esperam por um líder que possa realmente unir e direcionar o Brasil para um futuro melhor em vez de juntar forças e lutarem.
A crônica do momento político brasileiro é, portanto, uma narrativa de um país à procura de si mesmo, de uma identidade que se perdeu entre as promessas não cumpridas e as realidades duras de uma nação que ainda busca seu lugar no mundo. É um tempo de reflexão, onde cada cidadão, em sua câmara de eco pessoal, deve decidir, se o caminho a seguir é o da continuidade ou da ruptura, da esperança ou do ceticismo a escolha é de cada um. (Igidio Garra®)
A Faca de Dois Gumes do Ativismo Judicial
No Brasil, o ativismo judicial tem sido um tema de debate intenso e polarizado. Vamos imaginar, então, uma crônica que ilustra alguns dos malefícios percebidos por críticos desse fenômeno:
Era uma manhã ensolarada de inverno em Brasília, e o Supremo Tribunal Federal estava em sessão. Dentro do salão, advogados, juízes e jornalistas se debruçavam sobre um caso que poderia mudar o curso da política nacional.
A discussão girava em torno de uma lei recentemente aprovada pelo Congresso, que limitava os gastos públicos. No entanto, um grupo de ONGs e cidadãos argumentavam que essa lei violava direitos constitucionais fundamentais. O Ministro Relator, conhecido por suas decisões progressistas, parecia inclinado a intervir.
"A legislação é clara, mas os direitos sociais estão em jogo", disse ele, com sua voz ecoando pelo plenário. E assim, com um único voto, uma lei aprovada por representantes eleitos foi suspensa, adiando de forma indefinida a implementação de uma política econômica cuidadosamente planejada.
Fora do tribunal, o povo sentia os efeitos. Mariapovueda, uma comerciante do Distrito Federal, via seus impostos subirem sem que houvesse um controle efetivo dos gastos. "Como posso confiar em um sistema onde as decisões dos eleitos podem ser anuladas por um punhado de juízes?", ou até mesmo por um apenas, questionava-se, enquanto fechava a loja mais cedo por falta de clientes.
O ativismo judicial, para muitos, parecia uma faca de dois gumes. Por um lado, oferecia proteção a direitos que poderiam ser negligenciados. Por outro, enfraquecia a democracia representativa. Políticas públicas, fruto de longos debates entre partidos, eram desfeitas com a canetada de um magistrado, sem que houvesse um diálogo amplo com a sociedade.
Na academia, o debate fervia. Professores de Direito discutiam o equilíbrio entre poderes. "O Judiciário não pode ser um legislador", argumentava um professor. "Quando o faz, ele invade a esfera do Legislativo, desequilibrando a harmonia entre os poderes", completava.
Enquanto isso, nas ruas, a sensação de impotência crescia. Jovens, que deveriam estar preocupados com o futuro do país, viam suas esperanças frustradas por decisões que pareciam mais refletir as visões pessoais de alguns juízes do que a vontade coletiva, ou mesmo na constituição.
A noite caiu, e o Brasil continuava a debater o papel do Judiciário. O ativismo judicial, embora bem-intencionado em muitos casos, trazia consigo o risco de um governo de juízes, (juristocrácia) onde a soberania popular poderia ser relegada a segundo plano, e a complexidade das questões públicas, resolvida por decisões que não passavam pelo escrutínio democrático representativo.
Essa crônica não pretende ser uma crítica unilateral, e não é, mas sim uma reflexão sobre as possíveis consequências negativas do ativismo judicial, que, como qualquer ferramenta, pode ser usada de maneiras que desafiam o equilíbrio do Estado Democrático de Direito. (Igidio Garra®)
Renovação de Amizade
A amizade é uma das joias mais preciosas que podemos encontrar na vida. Como qualquer coisa valiosa, ela requer cuidado, atenção e, às vezes, renovação. O tempo pode trazer mudanças, distâncias, e novas prioridades, mas isso não significa que o vínculo da amizade precise se desgastar ou perder seu brilho. Renovar uma amizade começa com a disposição de ambos os lados para reacender a chama que uma vez uniu. Pode começar com um simples "como você está?" ou um convite para um café, um gesto que demonstra que você ainda se importa, mesmo que o tempo tenha passado. É importante lembrar que cada pessoa pode ter vivido experiências diferentes durante o tempo afastado, tornando o encontro uma oportunidade para conhecer novas versões de si mesmos e do outro. Para uma renovação verdadeira, é essencial haver sinceridade e abertura. Compartilhar sentimentos, reconhecer erros, pedir desculpas se necessário e, acima de tudo, perdoar, são passos fundamentais. A amizade renovada não é sobre voltar ao que era, mas sim construir algo novo com base na história compartilhada, aprendendo com o passado para enriquecer o presente. A tecnologia pode ser uma aliada nesse processo, permitindo que a distância física não seja uma barreira intransponível. Ligações de vídeo, mensagens, e redes sociais podem manter a conexão viva, mas nada substitui o valor de um encontro pessoal, onde podemos ver o brilho nos olhos do outro, sentir a energia do abraço e ouvir o riso genuíno. Renovar uma amizade também significa aceitar que as pessoas mudam. É preciso estar disposto a conhecer essa nova pessoa, respeitar suas novas perspectivas e interesses, e encontrar novos pontos de conexão. Esse processo pode trazer à tona lembranças antigas e ao mesmo tempo criar novas memórias, fortalecendo o vínculo de uma maneira que talvez nunca tenha sido antes. No fim, a renovação de uma amizade é um ato de amor e de fé no valor do relacionamento. É uma celebração da resiliência do coração humano e da capacidade de recomeçar, de criar novos capítulos em uma história que já foi escrita com carinho e companheirismo. Como o ano novo que se aproxima, que a renovação de amizades nos lembre que sempre há uma nova chance para o amor e a conexão humana. (Igidio Garra®)
Forja de Caráter: Homens Fortes em Tempos Difíceis
Em tempos difíceis, surgem homens fortes. A adversidade tem o poder de revelar a verdadeira essência das pessoas, forjando caráter e resiliência onde antes havia apenas potencial. Quando as tempestades da vida se abatem sobre nós, seja na forma de crises econômicas, guerras, desastres naturais ou pandemias, é nos momentos mais sombrios que a força da luz humana brilha com mais intensidade.Os tempos difíceis exigem sacrifícios, decisões difíceis e uma coragem que não se manifesta em dias de paz e prosperidade. É nesses períodos que vemos histórias de heroísmo e liderança emergirem, não apenas dos líderes mundiais, mas também de pessoas comuns que se tornam faróis de esperança e solidariedade. Eles mostram que a força não está apenas na musculatura física, mas na determinação do espírito, na capacidade de suportar os infortúnios e de continuar lutando quando tudo parece perdido.Homens fortes, neste contexto, não se definem apenas pela ausência de medo, mas pela habilidade de enfrentá-lo e usá-lo como combustível para a mudanças. Eles são aqueles que, em meio ao caos, constroem pontes de empatia e cooperação, que encontram soluções onde outros veem apenas problemas, que se erguem para ajudar os caídos, mesmo quando eles mesmos estão feridos.A história está repleta de exemplos desses homens e mulheres que, em épocas de escuridão, se tornaram pilares de luz. Eles não são perfeitos; carregam suas próprias dores e dúvidas, mas encontram a força para continuar, para inspirar e para transformar. A resistência que eles mostram não é apenas por si mesmos, mas por uma comunidade, por um futuro melhor que eles vislumbram mesmo em meio às cinzas do presente.Portanto, em tempos difíceis, homens fortes não são apenas aqueles que sobrevivem, mas aqueles que constroem, que lideram com compaixão, que transformam a dor em propósito. Eles nos lembram que a verdadeira força humana é coletiva, que a coragem é contagiosa e que, juntos, podemos superar qualquer tempestade. Em tempos difíceis, homens fortes são o testemunho de que, mesmo nas horas mais sombrias, há sempre um amanhecer esperando por aqueles que têm a coragem de lutar por ele. (Igidio Garra)
A Canção da Pampa
No coração do Rio Grande do Sul, onde o céu se estende como uma manta azul infinita e o horizonte parece não ter fim, há um lugar onde o tempo tem o ritmo das estações e o vento sopra histórias ancestrais. Esse lugar é a Pampa gaúcha, uma terra de contrastes, de tradições e de uma paisagem que fala ao coração de quem a conhece. Ao amanhecer, o sol desponta sobre o campo, pintando de ouro os pastos onde o gado pastava desde tempos imemoriais. O ar fresco traz o cheiro da terra molhada pela chuva da noite anterior, misturando-se ao aroma do café que começa na cozinha e para o mate em uma cuia de prata, água aquecida pelo fogo de um braseiro improvisado. É o início de mais um dia na pampa, onde os gaúchos, com suas bombachas e chapéus de aba larga, botas e esporas, saem a cavalo para cuidar das lidas do campo. A vida aqui é simples, mas cheia de significados. Cada cavalgada é uma celebração da liberdade, cada chimarrão compartilhado é um laço de amizade e cada fogo de chão é um convite ao companheirismo. As histórias contadas ao redor do fogo são como as estrelas no céu da pampa, numerosas e brilhantes, cada uma com seu próprio brilho e mistério. Histórias de coragem, de amor, de perdas e de encontros, todas tecidas no tecido da tradição gaúcha. A pampa não é apenas uma extensão de terra; é um sentimento, um modo de viver. Aqui, o trabalho é duro, mas há uma beleza na simplicidade das tarefas diárias, na arte de laçar um novilho, na habilidade de domar um cavalo ou na paciência de esperar pelo crescimento das pastagens. A música da pampa é a do vento nas coxilhas, a do chocalho do gado ao longe, a dos violões, acordeões e pandeiros nas noites de fandango. Mas a pampa também é testemunha de mudanças. As estâncias antigas dão lugar a novas formas de agricultura, a tecnologia se insinua nas tradições, e a cultura gaúcha se adapta, preservando seu núcleo enquanto se abre ao mundo. Ainda assim, o coração da pampa permanece o mesmo generoso, acolhedor, sempre pronto para uma boa história ou para compartilhar um mate. No fim do dia, quando o sol se põe, pintando o céu com cores de fogo e violeta, e o silêncio do campo toma conta, há um sentimento de paz que só a pampa oferece. É aqui que o gaúcho entende o que significa pertencer a um lugar, sentir-se parte de algo maior, algo que transcende o tempo e que ecoa através das gerações. A pampa gaúcha, com seu vasto céu, suas coxilhas e seus campos, não é apenas um cenário; é uma canção, uma história viva que continua sendo escrita por aqueles que amam e respeitam esta terra. E assim, dia após dia, a pampa continua a cantar sua canção, uma melodia de vida, tradição e liberdade, ecoando para sempre nos corações dos gaúchos até os confins da eternidade. (Igidio Garra®)
A Grandeza na Simplicidade dos Atos
Num mundo onde a ostentação e o exibicionismo muitas vezes dominam as interações humanas, é fácil perder de vista o que realmente importa. A verdadeira essência do valor humano não reside em grandes feitos ou em demonstrações de riqueza e poder, mas sim na simplicidade dos atos cotidianos. A simplicidade de um sorriso genuíno, de uma palavra de conforto, de um gesto de ajuda sem alarde, esses são os verdadeiros tesouros da humanidade. São esses pequenos atos que tecem o tecido da nossa sociedade, criando uma rede de apoio e carinho que sustenta-nos nas horas de necessidade. Pense em alguém que tu admiras. Muitas vezes, essa pessoa não é necessariamente aquela que possui mais, ou que alcançou os maiores sucessos profissionais, mas sim aquela que sempre tem um ouvido atento, um ombro amigo, ou um prato de comida para quem passa necessidade. Esses são os atos que marcam a alma, que revelam o caráter e a nobreza de espírito. A simplicidade também se manifesta na humildade, na disposição de aprender e no reconhecimento de que todos temos algo a oferecer e algo a aprender. A grandeza não está em ser o mais sábio, mas em ser aquele que sabe ouvir e aprender com os outros mais sábios. Em um contexto onde a tecnologia e a modernidade nos empurram para uma vida de correria e superficialidade, voltar-se para a simplicidade dos atos é um ato de resistência. É uma afirmação de que, apesar das complexidades do mundo moderno, os valores humanos fundamentais como bondade, generosidade, e empatia continuam a ser a fundação sobre a qual devemos construir nossas vidas. Portanto, o verdadeiro valor das pessoas não é medido por conquistas materiais ou por quantos seguidores têm nas redes sociais, mas pela autenticidade e pela gentileza que permeiam seus atos diários. É na simplicidade desses gestos que encontramos a mais pura expressão da humanidade, onde cada ação, por menor que seja, pode mudar o mundo de alguém. É nesse espírito que devemos viver, sempre lembrando que a grandeza está nos detalhes, naquele olhar, naquela mão estendida, naquele momento de genuína conexão humana. (Igidio Garra®).
Receptividade: A Arte de Abrir Portas e Corações
Em uma manhã fresca de outono, enquanto as folhas douradas caíam lentamente sobre as calçadas de uma pequena cidade no interior do Brasil, eu observava a vida cotidiana se desenrolar. Havia algo especial naquele dia, uma sensação de que a comunidade estava mais unida, mais acolhedora. A receptividade parecia fluir no ar como o perfume das flores recém desabrochadas. Receptividade, essa palavra tão simples, mas de significado profundo. É a arte de abrir não apenas as portas de nossas casas, mas também os corações. É o ato de dar boas-vindas ao outro, seja ele quem for, com um sorriso genuíno e um olhar de compreensão. Naquela manhã, vi Dona Maria, a padeira da esquina, oferecendo um pãozinho fresco a um desconhecido que parecia perdido. Com um sorriso, ela não só oferecia alimento, mas também um sentido de pertencimento. A receptividade é como um abraço invisível que envolve a alma. Em um mundo onde muitas vezes nos sentimos isolados pela tecnologia ou pelas nossas próprias preocupações, a capacidade de acolher é um bálsamo para a solidão. Pensei em João, o garoto novo da escola, que chegou tímido e inseguro. Mas, graças à receptividade dos colegas, ele encontrou um lugar onde se sentir à vontade, onde sua voz podia ser ouvida. No entanto, receptividade não é apenas sobre o primeiro encontro ou sobre a primeira impressão. É um processo contínuo, uma prática diária de abrir espaço para o outro. É ouvir sem julgar, é entender sem querer mudar. É, acima de tudo, uma expressão de empatia. Quando caminhava eu pela praça, vi o velho Sr. Antônio, sempre sentado no mesmo banco, conversando com jovens e idosos, trocando histórias e risadas. Ele não tinha muito a oferecer em termos materiais, mas a sua capacidade de ouvir, de realmente se interessar pelo bem estar das pessoas ao seu redor, era um tesouro inestimável. Mas, como em toda arte, a receptividade tem seus desafios. Exige paciência, compreensão e, muitas vezes, coragem para enfrentar o desconhecido. Em um mundo onde o preconceito ainda encontra terreno fértil, ser receptivo é um ato de resistência. É dizer "não" à exclusão e "sim" à diversidade. É reconhecer que cada pessoa traz consigo uma história única, uma cor diferente ao mosaico da vida, sem impor nada. Ao final daquele dia, enquanto o sol se punha pintando o céu de tons alaranjados, eu refleti sobre o que havia presenciado e aprendido. Na receptividade, percebi, é mais do que um gesto; é uma filosofia de vida. É a chave que destranca portas e corações, permitindo que a humanidade se encontre, se reconheça e, por fim, celebre a convivência em uma sociedade que muitas vezes se esquece do valor do outro. A receptividade é, sem dúvida, um farol de esperança, mostrando que, apesar de tudo, ainda há espaço para a gentileza e companheirismo. (Igidio Garra®)
Falta de Esperança
A falta de esperança é um sentimento que pode se insinuar silenciosamente na alma, como uma névoa que se espalha ao amanhecer, obscurecendo a visão do que poderia ser um novo dia luminoso. É um peso que não apenas afeta o coração, mas também a mente, distorcendo a percepção da realidade até que tudo pareça envolto em uma escuridão sem fim. Quando a esperança desvanece, o mundo perde suas cores vibrantes, transformando-se numa paisagem em tons de cinza. As metas e sonhos que antes nos impulsionavam parecem distantes, inalcançáveis, como estrelas que se apagaram no vasto céu noturno. Cada dia se torna uma luta contra a inércia, onde cada passo em frente exige um esforço sobre-humano, e a pergunta "por que continuar?" ecoa com uma ressonância dolorosa. Essa ausência de esperança pode surgir de vários cantos da vida: da perda de um ente querido, do fracasso repetido, da injustiça social, ou simplesmente da sensação de que o mundo está girando em uma direção que não podemos, ou não queremos, seguir. Em meio à crise, à doença, ou ao desemprego, a esperança pode parecer um luxo que não podemos mais nos permitir. No entanto, a falta de esperança não é um estado final; é um ponto de partida para uma jornada de redescoberta. É aqui que reside a dualidade da condição humana: mesmo nos momentos mais sombrios, há uma chama que teima em não se apagar completamente. A luta contra a desesperança é, em si, uma manifestação da vontade de viver, de buscar novamente o sentido e a luz. A história humana é repleta de exemplos de renascimento após a desilusão. Comunidades inteiras que se ergueram após tragédias, indivíduos que encontraram força onde pensavam não haver mais nenhuma. A esperança não é algo que se encontra no exterior; ela é cultivada dentro de nós, mesmo que a semente pareça seca e morta no solo árido da nossa alma. Portanto, a falta de esperança serve como um lembrete pungente da nossa humanidade, da nossa capacidade de sentir profundamente e também de nos curar. É um chamado para olharmos dentro de nós mesmos, para buscarmos conexões, para reavaliarmos o que realmente importa. E, acima de tudo, é um convite para acender novamente aquela chama, reconhecendo que, mesmo que a esperança se vá, ela pode e deve retornar, porque, no fim das contas, a capacidade de esperar é uma das mais profundas expressões do ser humano. (Igidio Garra®)
Determinação: A Força Impulsionadora para o Sucesso
A determinação é uma das qualidades humanas mais poderosas e transformadoras. Ela é a chama que mantém acesa a esperança e a perseverança, mesmo diante dos maiores desafios e adversidades. Quando falamos em determinação, estamos falando sobre a capacidade de manter o foco nos objetivos, independentemente das dificuldades que possam surgir pelo caminho. Essa força interior não se manifesta apenas nas grandes conquistas ou nos momentos de glória, mas principalmente nos pequenos atos diários. É a determinação que faz alguém acordar cedo para estudar, mesmo depois de uma noite de sono ruim, que leva um empreendedor a tentar novamente após uma falência, ou que faz um atleta continuar treinando quando todos os outros já desistiram. Determinação é sinônimo de resiliência. Ela ensina a cair e a levantar-se mais forte, a aprender com os erros e a não se deixar abater pelas derrotas. É essa qualidade que diferencia os perdedores dos realizadores, aqueles que têm visão de futuro e aqueles que transformam essa visão em realidade. Além disso, a determinação é contagiosa. Quando vemos alguém demonstrar essa qualidade em sua jornada, seja no esporte, na arte, na ciência ou na vida pessoal e profissional, somos inspirados a buscar a nossa própria força interior. Ela cria uma corrente de motivação e apoio mútuo, onde cada passo dado por um é um empurrão para o outro. No entanto, a determinação não é apenas sobre força bruta ou teimosia. Ela envolve estratégia, paciência e, muitas vezes, adaptabilidade. Determinação significa saber quando e como ajustar o curso, aprender novas habilidades ou buscar alternativas e ajuda quando necessário, sem perder de vista o objetivo final. Em um mundo cheio de distrações e desafios, a determinação é o que nos mantém no caminho certo. Ela é a bússola que nos guia através das tempestades da vida, lembrando-nos de que cada esforço conta, cada pequeno passo é um avanço e que, no final, é a persistência que constrói o legado. Portanto, valorizar e cultivar a determinação é essencial. Ela é o combustível para alcançar não apenas o sucesso, mas também para viver uma vida plena de positividade, onde cada desafio superado, é uma prova de nossa capacidade de crescer, aprender e transformar. (Igidio Garra®)
Os Valores da Obediência
A obediência é um valor frequentemente subestimado, mas que desempenha um papel crucial em várias esferas da vida social, pessoal e profissional. Em primeiro lugar, a obediência promove a ordem e a harmonia. Em ambientes como escolas, empresas e até mesmo em casa, seguir regras e orientações estabelecidas cria um ambiente mais previsível e seguro, onde todos sabem o que é esperado de si e dos outros. Além disso, a obediência é fundamental para o aprendizado. Quando crianças e estudantes obedecem às instruções de professores e pais, eles se abrem para novas experiências e conhecimentos. Esse respeito à autoridade educativa é a base para o desenvolvimento de habilidades e valores que perduram por toda a vida. Outro aspecto importante é o respeito às leis e normas sociais. A obediência às leis garante a justiça e a proteção dos direitos individuais e coletivos. Sem ela, a sociedade corre o risco de cair no caos, onde os mais fortes ou mais audazes podem se sobressair indevidamente. No contexto do trabalho, a obediência às diretrizes da empresa ou equipe pode levar a uma maior eficiência e sucesso coletivo. Quando todos seguem um plano ou estratégia estabelecida, o trabalho em equipe se torna mais eficaz, resultando em melhores resultados para todos os envolvidos. No entanto, é essencial equilibrar a obediência com o senso crítico. A obediência cega pode levar a abusos de poder ou à perpetuação de injustiças. Portanto, deve-se obedecer não apenas por obrigação, mas também com entendimento e consciência, questionando quando necessário para garantir que os valores mais elevados de ética, justiça e humanidade sejam preservados. Em resumo, a obediência, quando praticada com discernimento e sabedoria, promove a ordem, a aprendizagem, a segurança e o bem-estar social. É um valor que, se bem compreendido e aplicado, pode trazer benefícios significativos para indivíduos e comunidades no âmbito da sociedade em que vivemos. (Igidio Garra®)
Crônica "Ser Positivo"
Numa manhã de segunda-feira, o céu estava cinza, o trânsito de Porto Alegre, estava caótico como sempre, e eu estava atrasado para o trabalho. Meu café da manhã tinha sido um fiasco, e o humor não estava dos melhores. Mas, ao entrar no metrô, algo inesperado aconteceu. Uma senhora idosa, com um sorriso que parecia desafiar a nevoa do dia, sentou-se ao meu lado. Ela puxou conversa, e logo percebi que era uma dessas pessoas que carregam o sol dentro de si. Contou-me sobre seu dia a dia, sobre as pequenas alegrias que havia encontrado até então: o cheiro do pão fresco na padaria, o bom-dia caloroso do porteiro do prédio, o som da chuva que ela achava tão relaxante. "Ser positivo", ela disse, "não é ignorar os problemas ou fingir que tudo é perfeito. É escolher ver o lado bom mesmo quando o céu parece cair." Essa frase ficou ecoando na minha mente durante todo o dia. E percebi que ser positivo é, na verdade, uma arte. É olhar para o trânsito e ver uma oportunidade para ouvir um podcast interessante ou para refletir sobre a vida. É enxergar na demora do metrô uma chance de ler aquele livro que estava na mochila há meses. Ser positivo é também entender que dias ruins são inevitáveis, mas que cada um deles traz uma lição ou uma oportunidade disfarçada. É reconhecer que não podemos controlar tudo ao nosso redor, mas temos pleno controle sobre nossa reação a essas situações. A senhora do metrô me ensinou que ser positivo é um ato de resistência, de resiliência. É decidir, diariamente, construir pontes de otimismo mesmo em meio a tempestades. É ver, no colega de trabalho que sempre reclama, uma pessoa que talvez esteja precisando de um pouco de compreensão, de um sorriso, de uma palavra amiga. No fim do dia, ao voltar para casa, o céu já não estava mais tão cinza. E eu não estava mais atrasado, estava apenas vivendo o meu tempo. Aprendi que ser positivo não é um estado constante, mas uma escolha constante. Uma escolha de ver a beleza no caos, de encontrar paz em meio ao turbilhão, de ser uma fonte de luz quando tudo ao redor parece escuro. E assim, com essa nova perspectiva, prometi a mim mesmo que seria um pouco mais como aquela senhora do metrô: um farol de positividade, não porque a vida é perfeita, mas porque cada momento, mesmo o mais difícil, tem algo de bom a oferecer e ensinar. (Igidio Garra®).
O Asno e a Sabedoria (metáfora)
Havia um asno no campo verde. Que todos chamavam de burro sem ver. Mas, oh, que engano! Que grande erro! O asno não é burro, quem é burro é quem o chama assim, sem perceber. Ele anda lento, para não se cansar, pois é sábio e sereno, observa o mundo com olhos seletos. Enquanto os humanos correm em muitas direções. O asno reflete, medita e se protege dos seus defeitos. Quando o sol brilha, ele encontra a sombra, quando chove ele sabe onde tem abrigo, Não é burrice, é pura inteligência, quem o subestima, é quem não consegue o entender. O asno não precisa provar seu valor. Ele vive em paz, sem se importar com a opinião alheia. Burro é quem não vê a simplicidade da vida que o asno leva com toda a sua maestria. Então, da próxima vez que tu vires um asno, pense duas vezes antes de julgar, como burro. Pois quem realmente é burro, quem não o entende é quem não vê a sabedoria que o asno carrega, sem precisar se explicar. (Igidio Garra®)
Diversão em Tempos de Simplicidade
Era uma tarde de domingo em uma pequena cidade do interior do Brasil. O sol brilhava no céu, mas o calor não era o suficiente para manter as crianças dentro de casa. Em um quintal cheio de árvores frutíferas e um terreno de terra batida, um grupo de amigos se reunia para uma diversão que não dependia de telas ou eletrônicos. Lá estavam eles, os jovens da vizinhança, com suas ideias simples e criativas. O jogo da vez era "esconde-esconde", mas não o esconde-esconde qualquer. Este era o "esconde-esconde das sombras", onde o objetivo era se esconder de tal forma que até a sombra do jogador ficasse fora de vista. As risadas ecoavam pelo quintal enquanto cada um procurava o esconderijo perfeito, entre os galhos das árvores ou atrás do velho tanque de lavar roupa. A diversão não parava por aí. Quando o sol começava a se esconder, dando lugar ao crepúsculo, o quintal se transformava em um campo de batalha para o "pique-pega". As crianças corriam de um lado para o outro, tentando escapar das mãos do "pegador", cuja missão era capturar todos antes que a noite chegasse completamente. Cada toque, cada grito de "peguei!" era seguido de uma explosão de alegria e, às vezes, de um leve resmungo do capturado. O tempo passava de maneira diferente ali. Não havia relógios digitais ou notificações de celular para interromper o fluxo da diversão. O único sinal de que o tempo corria era a mudança do tom do céu, de azul para laranja, e depois para um azul escuro estrelado. Era quando as mães começavam a chamar, a voz ecoando pela vizinhança, trazendo os filhos de volta para casa para o jantar. Naquele quintal, a diversão era feita de momentos simples, de brincadeiras que passavam de geração em geração, sem precisar de muito além da imaginação e da companhia uns dos outros. Aqui, a diversão não era medida por likes ou compartilhamentos, mas pelo cansaço das pernas, pelas risadas que ainda ecoavam na memória e pelo descanso merecido após um dia de pura alegria. E assim, enquanto as estrelas começavam a piscar no céu, as crianças voltavam para suas casas, já planejando a próxima aventura para o dia seguinte. Porque na simplicidade da infância, a verdadeira diversão é encontrar prazer na companhia, no movimento, na invenção de um mundo onde o maior prêmio é o próprio momento de brincar.
(Igidio Garra®)
A Força da União
A união é um conceito fundamental que transcende culturas, gerações e fronteiras, promovendo a coesão social e o desenvolvimento coletivo. Em um mundo cada vez mais interconectado, mas também polarizado, a união se apresenta como uma ferramenta poderosa para enfrentar desafios comuns, desde crises econômicas e ambientais até conflitos sociais. A união é uma força vital para a construção de sociedades mais justas, prósperas e pacíficas. Exige esforços contínuos em educação, no ensino, no diálogo e políticas inclusivas para superar os desafios que ameaçam a coesão social. Em última análise, a união é um investimento de futuro, onde a soma das partes cria algo muito maior e mais forte do que o indivíduo isolado poderia alcançar. (Igidio Garra®)
Asas da Liberdade: A Jornada pelo Céu
Voar é uma das experiências mais transcendentais e libertadoras que a humanidade pode desejar ou experimentar. Desde tempos imemoriais, a capacidade de se elevar acima do solo, de planar entre as nuvens e de contemplar o mundo de uma perspectiva aérea tem sido um sonho recorrente em mitos, lendas e aspirações humanas. Para muitas espécies de aves, voar é uma questão de sobrevivência, uma habilidade que lhes permite escapar de predadores, encontrar alimento e migrar para climas mais favoráveis. Para os humanos, voar representa muito mais: é um símbolo de liberdade, de transcendência do ordinário, de desafiar as limitações físicas impostas pela gravidade e pelo nosso próprio corpo. O ato de voar começou a se materializar com a invenção dos balões de ar quente, seguidos pelos planadores e, eventualmente, pelos aviões. Cada etapa do desenvolvimento da aviação marcou um passo monumental na nossa história. A sensação de decolar, de sentir o peso do corpo se tornar leve à medida que a terra se afasta, é indescritível. O coração palpita com a emoção do desconhecido, com a vastidão do céu que se abre em todas as direções. Voar também inspira criatividade e introspecção. Quando estamos no ar, seja em um avião, em um parapente ou até mesmo em um sonho, nosso horizonte se expande literalmente e metaforicamente. Vemos o mundo de uma nova maneira, onde as fronteiras físicas e mentais se tornam menos definidas. As paisagens vistas de cima revelam padrões e belezas que não são percebidas do chão; florestas se transformam em tapetes verdes, cidades em labirintos de luz e movimento. Além disso, voar tem um componente emocional profundo. Ele pode evocar sentimentos de maravilha, de medo, de alegria ou de paz. A sensação de estar suspenso entre o céu e a terra pode trazer uma sensação de unidade com o universo ou, ao contrário, uma aguda consciência da nossa pequenez diante da imensidão do cosmos. Em última análise, voar nos lembra que, apesar de todas as nossas limitações, a humanidade tem a capacidade de sonhar, de inovar e de ultrapassar os limites que a natureza nos impôs. Cada voo é uma celebração dessa capacidade, uma homenagem ao espírito humano que busca incessantemente o céu, literal e figurativamente. (Igidio Garra®)
Iluminando Caminhos: O Triunfo do Amor, da Alegria e da Esperança
Na tapeçaria da vida, há três fios dourados que, quando entrelaçados, tecem a mais bela das histórias humanas: a luz do amor, da alegria e da esperança. Essas três forças são como faróis que guiam nossos corações através das noites mais escuras, iluminando o caminho para um amanhã cheio de possibilidades. O Amor, essa luz incandescente, é o fundamento de tudo. Ele não conhece limites, não discrimina, não mede esforços. É o amor que nos faz ver a beleza no outro, que nos impulsiona a cuidar, a proteger e a perdoar. Quando o amor habita em nós, ele brilha, não apenas para aquecer os corações daqueles que o recebem, mas também para iluminar nosso próprio caminho. Ele é a força motriz por trás de atos de bondade, de sacrifício e de carinho que transformam vidas. A Alegria, por sua vez, é o reflexo dessa luz amorosa. Ela é contagiante, uma dança espontânea da alma que celebra cada momento de vida. A alegria surge nos menores gestos: no riso de uma criança, no abraço sincero de um amigo, na paz de um pôr do sol compartilhado. Ela nos lembra que, apesar das dificuldades, há sempre algo no mundo que vale a pena celebrar. A alegria é a resposta da alma à beleza da existência, um testemunho de que, mesmo nos dias mais cinzentos, a felicidade pode ser encontrada ou criada. A Esperança é a terceira luz, uma chama que nunca vacila, mesmo quando as tempestades da vida tentam apagá-la. Ela é o olhar fixo no horizonte, a crença inabalável de que o amanhã pode ser melhor. A esperança é o que nos faz levantar depois de cada queda, o que nos faz continuar a sonhar, a lutar e a criar. Ela é o combustível da resiliência, a certeza de que cada esforço tem um propósito, cada dor tem um fim, e cada noite escura dá lugar a um novo amanhecer. Juntas, essas três luzes - o amor, a alegria e a esperança - formam um farol poderoso que guia não só nossos passos, mas também nossas almas. Elas nos lembram que, independentemente das circunstâncias, há sempre uma razão para seguir em frente, para amar mais, para rir mais e para nunca desistir da esperança. Em um mundo que muitas vezes parece dominado pela escuridão, essas luzes são o sinal de que o bem, a beleza e a possibilidade de um futuro melhor ainda estão ao nosso alcance. Portanto, que possamos carregar essas luzes dentro de nós, partilhando-as com o mundo, iluminando caminhos e corações, tecendo juntos uma trama de existência que é, acima de tudo, luminosa, amorosa e cheia de esperança. (Igidio Garra®)
Técnicas de Debate Saudável
O Caminho para a Compreensão ou o Campo de Batalha das Ideias, polêmica é um terreno onde muitas vezes se confundem opiniões com verdades absolutas. É importante lembrar que discutir temas polêmicos não significa necessariamente promover o ódio, mas sim abrir espaço para o diálogo e o entendimento. No entanto, é essencial fazê-lo com respeito e empatia, reconhecendo a humanidade em cada perspectiva, mesmo quando discordamos. Polêmicas podem servir como catalisadores para mudanças comportamentais positivas, desde que sejam abordadas com responsabilidade e sem desumanizar aqueles que pensam diferente. Posts encontrados no X sugerem que polêmica muitas vezes é associada a temas como homofobia, machismo, racismo, e até mesmo questões de educação e respeito a escolhas pessoais o que nem sempre condiz com determinados em assuntos abordados em tantas pautas debatidas escritas as vezes contestadas e em outros casos que nos quais também há concordâncias. (Igidio Garra®)
Reciprocidade
Nas relações humanas, a reciprocidade é como uma dança silenciosa, mas profundamente significativa. É o movimento natural onde um gesto de bondade encontra outro, criando um ciclo de generosidade que transcende palavras e ações. Imagine um jardim, onde cada flor é um ato de gentileza. Quando tu plantas uma semente de amizade, de ajuda ou de amor, está convidando a vida ao redor para florescer junto contigo. A reciprocidade não é apenas sobre retribuir o que foi dado, mas sobre entender que cada ação positiva que lançamos ao mundo tem o potencial de voltar de formas inesperadas, como uma brisa refrescante num dia quente. No coração das comunidades, sejam elas de famílias, amigos ou até mesmo estranhos em um momento de necessidade, redes sociais a reciprocidade é o que constrói pontes. Ela nos lembra que não estamos sozinhos nesta jornada. Quando oferecemos nosso tempo, nosso ouvido atento ou nosso ombro para alguém se apoiar, estamos, de maneira sutil, tecendo um laço de confiança e respeito mútuo. Mas a verdadeira essência da reciprocidade está no ato desinteressado, naquele gesto que é feito não na expectativa de receber algo em troca, mas pela simples alegria de dar. E quando menos esperamos, a vida nos surpreende, devolvendo esse amor e cuidado de formas que nunca poderíamos ter imaginado. Portanto, vamos viver a reciprocidade não como uma obrigação, mas como uma celebração da amizade. Que cada um de nós se inspire a ser a mão que ajuda, o ouvido que escuta, o coração que entende. Pois na dança da vida, a reciprocidade é o ritmo que nos une, nos eleva e nos faz, juntos, mais fortes, mais belos e humanos. (Igidio Garra®)
Lei e Moralidade: Um Equilíbrio Necessário
Lei e Moralidade: Um Equilíbrio Necessário A relação entre lei e moralidade é complexa e frequentemente debatida. A lei é um conjunto de regras formalmente estabelecidas e impostas por um sistema legislativo, enquanto a moralidade refere-se aos princípios éticos que guiam o comportamento individual e coletivo baseados em valores culturais e pessoais. Há vezes em que a lei e a moralidade estão alinhadas, refletindo os valores éticos da sociedade. No entanto, também existem situações em que elas podem entrar em conflito. Por exemplo, uma lei pode ser considerada imoral por uma parte significativa da população, ou uma ação pode ser moralmente correta, mas ilegal segundo a legislação vigente. A história nos mostra que leis podem mudar à medida que a moralidade social evolui. Leis que eram aceitas no passado podem ser revistas hoje como injustas ou imorais, como aquelas que apoiavam a discriminação racial ou de gênero. Da mesma forma, ações que foram consideradas moralmente questionáveis podem, com o tempo, ser legalizadas se a opinião pública mudar. Portanto, é essencial que a sociedade continue a refletir sobre como equilibrar a legalidade com a moralidade, garantindo que as leis não apenas regulem o comportamento, mas também reflitam os valores éticos e humanitários que desejamos promover. A justiça não se limita à letra da lei, mas também deve incorporar um sentido de justiça moral com absoluta equidade. (Igidio Garra®)
A Essência da Bravura: Coragem, Resiliência e Altruísmo
A bravura é uma qualidade humana admirável, frequentemente associada à coragem, determinação e a capacidade de enfrentar desafios com resiliência. Ela é o que nos impulsiona a agir mesmo quando o medo ou a incerteza tentam nos paralisar. A bravura não se manifesta apenas em atos heroicos, como salvar vidas em situações de perigo iminente. Ela também se revela em pequenos gestos diários: a coragem de falar a verdade em meio a pressões sociais, a decisão de tentar novamente após um fracasso, ou a força de enfrentar doenças e adversidades pessoais com dignidade. Um dos aspectos mais interessantes da bravura é que ela pode ser tanto individual quanto coletiva. Indivíduos bravos inspiram comunidades inteiras, como vimos em movimentos sociais ao longo da história, onde pessoas comuns se uniram para lutar por justiça e igualdade. A bravura coletiva pode transformar sociedades, derrubar opressões e criar um mundo mais justo. No entanto, a bravura não é ausência de medo; ela é a capacidade de agir apesar do medo. É o reconhecimento das nossas vulnerabilidades, mas também a convicção de que podemos superá-las ou coexistir com elas de maneira produtiva. Estudiosos como Brené Brown destacam que a vulnerabilidade é intrínseca à coragem, pois para sermos bravos, precisamos enfrentar a possibilidade de falhar ou sermos rejeitados. Literatura e cinema frequentemente retratam heróis cuja bravura é testada e reforçada através de provações. Desde os antigos mitos gregos até os blockbusters modernos, vemos personagens que, através de suas jornadas, nos ensinam que a bravura pode ser aprendida, cultivada e que todos têm a capacidade de ser heróicos em seus próprios contextos. Por fim, a bravura também envolve um componente de empatia e compaixão. Ser corajoso não significa apenas enfrentar os próprios medos, mas também estar disposto a ajudar os outros, a defender os fracos e a lutar por uma causa maior do que si mesmo. Esse tipo de bravura, que une ação com altruísmo, é talvez o mais nobre de todos. Em um mundo que frequentemente parece cheio de desafios intransponíveis, a bravura nos lembra que temos dentro de nós a chama da resiliência, da esperança e da força para fazer a diferença, seja nas grandes batalhas ou nas pequenas vitórias do dia a dia. (Igidio Garra®)
A Essência da Mentira: Manipulação, Proteção e o Paradoxo da Confiança
A essência da mentira é uma teia complexa de intenções, percepções e consequências que se entrelaça com a natureza humana de maneira profunda. A mentira, em sua forma mais básica, é uma distorção ou omissão deliberada da verdade, uma ferramenta usada para moldar a realidade para atender a necessidades ou desejos específicos. Primeiramente, a mentira pode surgir de um impulso de autoproteção. Pessoas mentem para evitar consequências negativas, como punição ou desaprovação social. Isso pode variar desde pequenas desculpas para evitar constrangimento até fabricações elaboradas para escapar de situações difíceis. A mentira como mecanismo de defesa revela uma vulnerabilidade humana: o medo de ser julgado ou rejeitado. Por outro lado, a mentira também pode ser uma forma de manipulação, usada para influenciar o comportamento ou as decisões de outros. Políticos, empresários, e até mesmo amigos podem recorrer à mentira para obter vantagem, influenciar opiniões ou manipular resultados. Aqui, a essência da mentira é o poder; o poder de controlar narrativas, de moldar percepções e, em última análise, de controlar pessoas. A mentira também tem um componente social. Existe uma espécie de "mentira social" que serve para manter a harmonia, como elogios exagerados ou a omissão de verdades desagradáveis. Estas pequenas mentiras são frequentemente vistas como "inofensivas" ou até mesmo necessárias para o bom convívio, mas elas colocam uma questão ética sobre a autenticidade nas relações humanas. No entanto, a essência da mentira também traz consigo um paradoxo. Enquanto a mentira pode ser usada para construir uma realidade mais palatável ou favorável, ela inevitavelmente constrói uma base frágil de confiança. A descoberta de mentiras pode destruir relações, minar credibilidade e criar ciclos de desconfiança que são difíceis de quebrar. Assim, a mentira carrega um custo emocional e social que pode ser muito elevado. A filosofia e a moralidade também exploram a essência da mentira. Alguns argumentam que a verdade é um valor absoluto, enquanto outros defendem que, em certas situações, a mentira pode ser justificada ou até mesmo moralmente exigida (como mentir para salvar uma vida). Este debate revela a complexidade da mentira como um fenômeno ético e humano. Por fim, a essência da mentira está profundamente enraizada na natureza humana, refletindo nossas fraquezas, nosso desejo de controle, e nossa capacidade de criar e destruir confiança. A mentira é tanto um instrumento de sobrevivência quanto um obstáculo para a autenticidade e a conexão genuína. Compreender sua essência é, portanto, um passo crucial para navegar pelas complexidades da comunicação humana e das relações interpessoais. (Igidio Garra®)
O Preço das Escolhas Errôneas: Impactos e Lições Aprendidas
As consequências das escolhas erradas são um tema recorrente na vida humana, refletindo-se em narrativas pessoais, obras literárias, e até em estudos de caso empresariais. Fazer uma escolha errada pode levar a uma série de desdobramentos, que variam em impacto e duração, mas que inevitavelmente moldam nosso caminho e nosso caráter. Em primeiro lugar, escolhas erradas podem resultar em perdas imediatas. Financeiramente, uma decisão de investimento mal feita pode levar à perda de capital, comprometendo a estabilidade econômica de uma pessoa ou organização. Em nível pessoal, escolhas como o envolvimento em comportamentos de risco podem acarretar danos à saúde, relações destruídas ou até mesmo a privação da liberdade. Além das perdas tangíveis, há as consequências emocionais e psicológicas. O arrependimento é uma companhia frequente das escolhas erradas, trazendo consigo sentimentos de culpa, vergonha ou frustração. Essas emoções podem impactar a autoestima, levar à depressão ou a um ciclo de decisões ainda mais prejudiciais, conforme a pessoa tenta compensar ou escapar dos resultados de suas ações passadas. Socialmente, as escolhas erradas podem alterar a percepção dos outros sobre nós. Perder a confiança de amigos, colegas ou a comunidade pode ser uma consequência difícil de reverter, impactando não só o presente, mas também oportunidades futuras. A reputação, uma vez manchada, exige tempo e esforço para ser restaurada. No âmbito profissional, decisões erradas podem resultar em demissões, fracassos de projetos ou até o colapso de empresas. A história está repleta de exemplos de corporações que sucumbiram devido a escolhas estratégicas equivocadas. Esses cenários não só afetam os decisores, mas também todos os envolvidos, desde funcionários até acionistas e consumidores. No entanto, é importante reconhecer que os erros também têm um potencial educativo. Aprender com as escolhas erradas pode ser um catalisador para o crescimento pessoal e profissional. A sabedoria geralmente vem da experiência, e muitas vezes essas experiências são decorrentes de erros. A capacidade de refletir sobre o que deu errado, entender as causas e ajustar futuras decisões é uma habilidade valiosa. Por fim, enquanto as consequências de escolhas erradas podem ser duras, elas também nos oferecem uma oportunidade para a resiliência, a humildade e o desenvolvimento de um discernimento mais aguçado e pertinente. A vida é um contínuo aprendizado, e cada erro, por mais doloroso que seja, pode ser um passo em direção a escolhas mais informadas e conscientes no futuro. (Igidio Garra®)
A Harmonia entre Convivência e Aprendizado
A convivência e o aprendizado são dois pilares fundamentais na construção de uma sociedade harmoniosa e capitalista. Quando falamos de convivência, estamos nos referindo à arte de viver juntos, de compartilhar espaços, ideias e experiências com outros indivíduos. Este processo, embora possa ser desafiador, é repleto de oportunidades para o crescimento pessoal e coletivo. A convivência nos ensina a tolerância, a empatia e a compreensão. Interagir diariamente com pessoas de diferentes backgrounds culturais, sociais e econômicos nos obriga a sair da nossa zona de conforto, questionar nossos preconceitos e conceitos, ampliar nossa visão de mundo. Cada encontro é uma lição em potencial; cada desacordo, uma oportunidade para aprender negociação e respeito pelas diferenças e divergências.Paralelamente, o aprendizado é uma jornada contínua que não se limita às salas de aula. Ele se desdobra em cada interação, em cada diálogo e na observação atenta do comportamento alheio. Aprender com os outros significa absorver conhecimentos que vão além das matérias tradicionais: é aprender sobre si mesmo, sobre a resiliência, sobre como reagir diante de adversidades e como celebrar sucessos coletivos.A sinergia entre convivência e aprendizado é evidente. Enquanto a convivência nos coloca em situações em que o aprendizado é inevitável, o aprendizado nos dá ferramentas para melhorar nossa convivência. Por exemplo, ao aprender a ouvir ativamente, podemos entender melhor as necessidades e sentimentos dos outros, o que melhora a qualidade de nossas relações. Em um mundo cada vez mais interconectado, a capacidade de conviver e aprender de forma harmoniosa é mais relevante do que nunca. Comunidades, empresas e famílias que fomentam um ambiente de aprendizado mútuo e respeito tendem a ser mais produtivas, criativas e sustentáveis. Portanto, investir em uma educação que não só transmita conhecimento, mas que também ensine a conviver, é essencial. Programas escolares, políticas públicas e iniciativas empresariais deveriam visar não apenas o desenvolvimento intelectual, mas também o desenvolvimento de habilidades socioemocionais que permitam uma melhor convivência. Em resumo, convivência e aprendizado são processos interdependentes que, quando bem cultivados, podem transformar não apenas indivíduos, mas sociedades inteiras, promovendo um mundo mais compreensivo, justo e colaborativo. (Igidio Garra®)
O Mundo Conectado
Era uma manhã de sábado comum, ou pelo menos assim eu pensava. Sentei-me no meu sofá, com um café fumegante na mão, pronto para mergulhar no jornal físico, aquele ritual quase sagrado de desligar do mundo digital por alguns instantes. Mas, vejam só, a ironia: o jornal estava mais digital do que eu poderia imaginar. As manchetes falavam de redes sociais, de influenciadores digitais, de um mundo que mal reconhecia o papel sobre o qual estavam impressas. Hoje, o mundo está conectado como nunca antes, mas será que estamos realmente mais juntos? O celular, esse aparelhinho que cabe na palma da mão, prometeu nos aproximar, mas muitas vezes nos afasta mais do que qualquer distância física poderia. Vejo casais no metrô, cada um em seu próprio universo digital, compartilhando selfies de momentos que nem mesmo vivem juntos. Vejo amigos em restaurantes, mas os olhos estão mais fixos na tela do que nas expressões uns dos outros. A internet, essa teia invisível, nos deu acesso a um universo de informações, a oportunidades de trabalho, a amigos em lugares onde nunca pisamos. Mas, ao mesmo tempo, nos transformou em seres que vivem para o próximo like, para o próximo tweet, para a próxima notificação que interrompe a nossa rotina, ou o que resta dela. Lembro-me de quando o "conectar" significava olhar nos olhos, apertar as mãos, sentir o calor humano. Agora, "conectar" é um clique, um swipe. Onde foi parar a arte de conversar, de ouvir e ser ouvido sem a pressa de uma resposta imediata? Mas, não me interpretem mal. Adoro a praticidade, a facilidade de encontrar pessoas com interesses comuns a milhas de distância, a possibilidade de aprender algo novo a qualquer hora do dia ou da noite. No entanto, sinto que perdemos algo no caminho, um pedaço da nossa humanidade que não se traduz em bits e bytes. Na minha pequena crônica, vejo o mundo conectado como um paradoxo. Somos mais acessíveis, mas menos acessíveis. Mais informados, mas muitas vezes desinformados. Mais conectados, mas, paradoxalmente, mais sozinhos. Então, ao beber meu café, decido hoje fazer algo diferente: vou desligar o celular, vou conversar com o vizinho que mal conheço, vou ouvir o som das folhas do jornal ao virar a página, e talvez, só talvez, eu reconecte com o mundo de uma maneira que nenhuma rede social poderia oferecer. E assim, em um mundo que se conecta cada vez mais com o virtual, eu escolho, por um momento, reconectar com o real. (Igidio Garra®)
Crônica do Patriotismo
Era uma manhã ensolarada no sul do Brasil, onde o verde das florestas se misturava ao azul do céu, como se a própria natureza estivesse em festa. Eu caminhava pela praça central da pequena cidade, onde o cheiro de café fresco competia com o doce aroma das flores de ipê amarelo. No centro da praça, a bandeira nacional tremulava ao vento, um símbolo de união e orgulho que sempre me fazia parar por um momento de reflexão. O patriotismo, pensei, não é apenas sobre a bandeira ou o hino, mas sobre o sentimento profundo que cada brasileiro carrega dentro de si. Vi crianças brincando, correndo ao redor da estátua de um herói nacional, suas risadas ecoando como um hino informal ao amor pelo país. Elas não estavam conscientes do peso histórico daquele momento, mas talvez, no fundo, sentissem o orgulho de pertencer a uma nação tão diversa e vibrante. Um senhor, de chapéu de palha e olhar sereno, sentou-se no banco próximo a mim, observando a cena com um sorriso nostálgico. "Patriotismo", ele disse, como se lendo meus pensamentos, "é lembrar de onde viemos e sonhar com onde podemos ir." Ele continuou falando sobre como havia lutado na Amazônia, não apenas contra as dificuldades da natureza, mas também pela preservação de nossa cultura e ambiente. Passei então por um grupo de jovens artistas, pintando murais coloridos nas paredes da escola local. Eles falavam de arte como resistência, de como cada pincelada era um ato de amor ao Brasil, uma forma de reafirmar nossa identidade em tempos de globalização. "Nossa pátria é nossa tela," disse uma delas, com olhos brilhantes de paixão. O patriotismo, percebi, não é uma celebração única ou um evento marcado no calendário. É um tecido invisível, mas resistente, que conecta as histórias, as lutas e os sonhos de milhões de brasileiros. É o sentimento que nos faz chorar ao ouvir o Hino Nacional ou "Aquarela do Brasil", até mesmo "Eu Te amo Meu Brasil"! que nos impulsiona a trabalhar pela melhoria do nosso país e que nos faz ver, em cada cidadão, um pouco do Brasil. Ao sair da praça, senti que o patriotismo verdadeiro não está nos discursos inflamados ou nas paradas civico-militares, mas no dia a dia, nas pequenas ações de respeito, conservação e amor ao próximo. É ser patriota em cada gesto, cada escolha, cada ato de cidadania. E assim, com o sol começando a descer, deixei a praça, carregando comigo a certeza de que o Brasil é construído, dia após dia, pelo patriotismo silencioso de seu povo. (Igidio Garra®)
A Dança
Em um país tropical, abençoado por Deus e marcado por fervorosas publicações de bar, a política brasileira é como um samba enredo: cheio de voltas, surpresas e uma dose generosa de improviso. Aqui, o povo vai das ruas às redes sociais com a mesma energia, seja para reclamação, aplaudir ou criar memes que traduzam o espírito de um país que nunca perde a capacidade de rir da própria sorte. Os personagens de nossa política são como atores de uma novela interminável. Uns parecem vilões caricatos, outros heróis de causas que, uma vez ou outra, se revelam mais oportunistas que idealistas. No entanto, em meio a essas figuras, há também aquelas que são difíceis de categorizar, os que ora dançam conforme a música, ora desafinam na melodia, adaptando suas posturas conforme o vento político sopra. São os camaleões da política, especialistas em sobreviver em qualquer cenário, mudando de partido com a mesma facilidade com que mudam de discurso. Um dia são ferrenhos defensores de uma ideologia; no outro, já se alinham a quem está no poder, argumentando que é pelo bem do povo. São mestres na arte do "meio-termo" que, para eles, significa estar sempre do lado que oferece mais vantagens. A história se repete como um looping infinito. Os discursos começam cheios de promessas, esperanças e palavras bonitas. Há quem jure pela moralidade e quem bata no peito pela defesa do povo. Mas, assim que a cortina se abre e os palácios de Brasília recebem seus novos inquilinos, o roteiro parece mudar. Propostas se arrastam, reformas ficam pelo caminho, e escândalos brotam como se fossem parte do solo fértil dessa terra. E o povo? Agora, o povo segue em sua própria dança. Indignado num dia, conformado no outro, mas sempre com uma ponta de expectativa de que algo possa mudar. De quatro em quatro anos, o cenário se transforma em um espetáculo de cores e slogans, com candidatos que se esforçam para conquistar a plateia. Alguns mais experientes, outros estreantes, todos prometendo ser a renovação que o Brasil tanto busca. Mas política no Brasil é mais que um jogo de promessas: é também um reflexo das contradições do próprio país. É uma luta entre a modernidade e o atraso, entre a empatia e o egoísmo, entre o coletivo e o individual. É um palco onde o futuro disputa espaço com o peso de um passado A verdade é que, no fundo, a política brasileira é uma crônica viva do que somos: apaixonados, contraditórios e incansáveis. Por mais caótica que parece, ela segue, como o samba, com seu ritmo próprio, deixando no ar a eterna pergunta: será que um dia a próprio ritmo vai mudar? A política brasileira, como um reflexo de nossa identidade cultural, é cheia de nuances, improvisos e repetições. É um espaço onde sonhos e desilusões se encontram, moldando nossa história. Essa dualidade de caos e resiliência é fascinante, mas também desafiadora. Como um samba que nunca termina, ela nos convida a dançar mesmo quando o compasso parece desfavorável. Talvez a grande questão não seja apenas se o ritmo vai mudar, mas se estamos prontos para conduzir essa mudança sem perder a essência do que somos. Afinal, será que há esperança de harmonização? E enquanto essa resposta não chega, seguimos observando, participando e, de vez em quando, improvisando passos nessa grande dança que é o Brasil. (Igidio Garra®)
Uma Pausa que Faz a Diferença
Na vastidão da língua portuguesa, entre os sinais de pontuação que moldam e dão ritmo ao nosso discurso, há um pequeno, mas poderoso, símbolo: a vírgula. Esta modesta pausa pode ser comparada a um suspiro no meio de uma frase, um momento de reflexão que permite ao leitor organizar os pensamentos, entender melhor a intenção do escritor e, acima de tudo, apreciar a beleza e a complexidade da nossa língua. Imagine um dia ensolarado na praia de Copacabana, onde as ondas do mar encontram a areia com um ritmo constante. A vírgula seria o intervalo entre uma onda e outra, onde o mar respira antes de continuar seu movimento incessante. Ela é o que separa ideias, mas também as conecta, dando-lhes um sentido mais claro e uma fluidez que, sem ela, seria perdida. Na escola, aprendemos que a vírgula é usada para separar elementos em uma lista, para marcar uma pausa que não é tão forte quanto um ponto, para introduzir uma oração subordinada, entre outras funções. Mas, a vírgula vai além dessas regras gramaticais; ela é um instrumento de estilo, uma ferramenta que os escritores usam para criar suspense, para dar ênfase ou para dar um tom poético ao texto. Há histórias engraçadas e até trágicas sobre o uso errado da vírgula. Uma vírgula mal colocada pode mudar completamente o sentido de uma frase. Por exemplo, "Não vamos, José" é completamente diferente de "Não vamos José". No primeiro caso, a vírgula sugere uma recusa à ação de ir; no segundo, é uma declaração de que alguém chamado José não irá. Esta diferença pode levar a mal-entendidos, risadas ou, em contextos mais sérios, a decisões erradas. A vírgula também é um reflexo da nossa humanidade. Ela nos faz pensar antes de continuar, nos dá tempo para respirar, para considerar o que vem a seguir. Em um mundo onde tudo é rápido, onde as mensagens são enviadas e recebidas em questão de segundos, a vírgula nos lembra da importância da pausa, do silêncio entre as palavras, da necessidade de compreender antes de prosseguir. No entanto, a vírgula pode ser traiçoeira. Muitos escritores, na ânsia de clareza ou por medo de entediar, exageram em seu uso, criando textos fragmentados e cansativos. Outros, mais minimalistas, a utilizam com parcimônia, criando um fluxo de pensamento que pode ser tão difícil de seguir quanto um rio sem margens. Portanto, a vírgula é como um amigo silencioso na jornada das palavras. Ela não fala, mas sua presença ou ausência muda tudo. É um lembrete constante de que, na comunicação, o que não se diz pode ser tão importante quanto o que se diz. E assim, em cada frase, cada parágrafo, cada texto, a vírgula nos ensina a arte da paciência, da precisão e da beleza do ritmo na linguagem.
Epílogo
E assim chegamos ao fim desta nossa jornada pela arte da vírgula, uma viagem que começou com uma simples pausa e terminou com uma compreensão mais profunda do poder da linguagem. As crônicas aqui reunidas são um testemunho de como algo tão minúsculo pode carregar tanto peso, tanto significado. Ao longo deste texto, exploramos não apenas as regras gramaticais, mas também a poesia, a ironia, e até mesmo a comédia que a vírgula pode trazer ao nosso dia a dia. Aprendemos que ela não é apenas um sinal de pontuação; é um símbolo da nossa necessidade de refletir, de respirar entre as ideias, de dar tempo ao tempo. Agora, ao fechar esta crônica , convido você a levar consigo essa nova apreciação pela vírgula. Que ela não seja mais apenas um ponto na página, mas um lembrete de pausar, de considerar, de valorizar o silêncio entre as palavras. Talvez, da próxima vez que você escrever, você pense duas vezes antes de colocar uma vírgula, ou de omiti-la, entendendo que cada uma dessas decisões é, em si, uma pequena obra de arte. Este epílogo não é um fim, mas um começo. Um começo de uma nova forma de enxergar e usar a língua. Que cada vírgula que você encontrar ou colocar daqui para frente seja uma oportunidade para criar, para pausar, para entender melhor o mundo e a si mesmo. Obrigado por compartilhar comigo este tempo, esta pausa. Que a vírgula continue a ser seu companheiro silencioso, mas eloquente, em todas as suas futuras leituras e escritos. (Igidio Garra®)
**Crônica da Liberdade**
A liberdade é como o vento, que dança entre os galhos das árvores e acaricia o rosto sem pedir permissão. Ela não tem forma fixa, nem destino único. Por vezes, é brisa suave; noutras, tempestade avassaladora. Mas, acima de tudo, ela é essência – invisível, porém vital. Havia em uma pequena vila, no coração de um vale cercado por montanhas, uma mulher chamada Alícia. Desde criança, Alícia ouvia as sugestões do vento e dizia compreender sua língua. "Ele fala de terras distantes e mares intermináveis", dizia com os olhos brilhando. Enquanto seus amigos corriam para dentro de casa ao menor sinal de chuva, ela permanecia sob o céu, sentindo cada gota que caía como uma promessa de algo maior. Naquela vila, havia regras – muitas delas. Não se podia subir nas árvores, pois era perigoso. Não se podia cantar alto à noite, pois perturbava o silêncio. Não se poderia sequer sonhar alto demais, pois sonhos grandes demais só traziam decepção. Alícia, porém, nunca foi boa em seguir regras. Para ela, cada interdição era um convite para descobrir o porquê. Quando lhe disse para não subir nas árvores, ela escalou o mais alto carvalho e descobriu um ninho de águias. Quando disseram para não cantar à noite, ela entoou uma melodia tão doce que até as estrelas pareciam piscar mais forte. A liberdade, veja Alícia, não era uma coisa dada. Era algo conquistado – às vezes, à força, às vezes, com paciência. Uma noite, o vento soprou mais forte que o habitual, trazendo uma sugestão estranha. Ele não falava de terras ou mares, mas de correntes. Correntes invisíveis que prendiam não os corpos, mas as almas. Correntes feitas de medos, de crenças antigas, de conformismo. Foi então que Alícia decidiu partir. Não por desprezo à sua vila, mas porque sabia que a liberdade nunca poderia florescer num solo onde o medo era cultivado. Antes de partir, deixou uma mensagem gravada na madeira de uma velha ponte: *"A liberdade começa no coração de quem ousa sonhar, mas só se concretiza nas mãos de quem tem coragem de agir."* Os anos passaram, e as pegadas de Alícia, embora apagadas pelo tempo, encontradas gravadas nas memórias de todos para sempre. (Igidio Garra®)
O Último Reflexo
Na vastidão esquecida da cidade de vidro, onde os edifícios cintilavam como prismas sob a luz pálida de um sol enfraquecido, Léo caminhava. Cada passo reverberava no silêncio, como se a cidade tivesse sido esculpida para amplificar até o mais sutil movimento de vida. Ele sabia que era a último. Ou assim acreditava. Aquele mundo, antes fervilhante de vozes, agora era um palácio espectral de ecos e memórias. Nas superfícies dos espelhos que revestiam as ruas e edifícios, as imagens refletidas pareciam ter vida própria. Não era incomum que um reflexo piscasse segundos após Léo já ter desviado o olhar. Mas, naquela tarde, algo mudou. Ao passar por uma vitrine de cristal rachado, viu, por um instante, outra figura ao seu lado. Era ele, mas não era exatamente fidedigno a figura refletida sorria de forma enigmática, enquanto Léo permanecia petrificado. O sorriso não era amistoso, nem cruel — era um como convite. Léo sentiu a pulsação de um chamado invisível, uma atração que parecia emanar de algum lugar muito além daquele reflexo. "Quem és Tu?", murmurou, sabendo que falar em voz alta era quase um sacrilégio naquele santuário de silêncio. A resposta não veio em palavras, mas em sensações. O reflexo tocou a superfície do vidro e, por um instante, a rachadura brilhou com uma luz dourada, como se fosse um portal para outra realidade. Léo hesitou, mas sua mão, como que movida por uma vontade alheia, ergueu-se para tocar o mesmo ponto. Ao fazê-lo, sentiu um frio penetrante e, ao mesmo tempo, um calor reconfortante que o envolveu por inteiro. Quando abriu os olhos, não estava mais na cidade de vidro. Agora, estava em um campo infinito de reflexos. Cada espelho contava uma história, mostrava um mundo diferente, uma possibilidade que jamais se concretizou. Algumas imagens eram belas e serenas; outras, caóticas e aterrorizantes. Léo viu a si mesmo em centenas de versões: como um guerreiro, um cientista, um simples camponês, e até mesmo como uma entidade sem forma, composta apenas de luzes. "Por que estou aqui?", perguntou, desta vez em pensamento, mas sabendo que seria ouvido. A resposta veio como um coro de muitas vozes, cada uma com um tom diferente, mas harmonioso. "Tu és o último reflexo. A decisão final cabe à Ti". - "Decisão sobre o quê?" Uma das superfícies brilhou mais intensamente, mostrando um mundo vazio, onde o silêncio reinava absoluto. "O fim ou o recomeço. A destruição ou a recriação. Tu carregas a centelha do novo início." Léo sentiu o peso da responsabilidade esmagando seu peito. Olhou ao redor, buscando nos outros reflexos alguma resposta ou apoio. Porém, todas as outras versões dele apenas observavam, impassíveis, como se soubessem que nenhuma palavra poderia aliviar o fardo que agora carregava. "E se eu não escolher?" inquiriu. As vozes se calaram. Apenas o vento — ou algo que parecia ser — sussurrou uma última frase: "Então, tudo se apagará." Léo fechou os olhos e deixou a decisão tomar forma em seu coração. Quando abriu novamente, o campo de espelhos havia desaparecido, e ela estava de volta à cidade de vidro. Mas algo estava diferente. O sol, antes pálido, agora brilhava com uma intensidade renovada, e o silêncio foi quebrado pelo som de uma brisa suave, om centenas de pássaros gorjeando, carregando consigo a promessa de vida. Ele sabia que havia escolhido algo melhor. O mundo ainda estava um tanto vazio, mas não por muito tempo. Dentro dele, a centelha pulsava, aguardando o momento certo para explodir na recriação. O último reflexo havia se tornado o seu primeiro mostrando o quanto somos capazes de recomeçar... (Igidio Garra®)
Enigma da Vida
A vida é um enigma envolto em mistérios, uma tapeçaria tecida com fios de alegria e tristeza, de conquistas e fracassos. Cada manhã traz consigo a promessa de um novo começo, uma nova chance de escrever nossa história, de colorir nossas experiências com tons de esperança, amor e coragem.
Caminhamos por este mundo, às vezes com passos firmes e decididos, outras vezes com hesitação e medo. A vida nos ensina que não há certezas, apenas possibilidades. Aprendemos a valorizar o inesperado, a encontrar beleza no caos, a dançar na chuva quando o sol não aparece.
Cada encontro, cada despedida, cada sorriso e cada lágrima, todos formam parte da nossa jornada. A vida nos desafia a sermos melhores, a crescer, a amar sem medo. É um eterno aprendizado onde os erros são professores e as vitórias, inspirações.
No fim, a vida é uma crônica que cada um de nós escreve, com suas próprias palavras, seus próprios momentos. E talvez, o segredo esteja em viver cada página com intensidade, com verdade, sabendo que cada capítulo, por mais difícil que seja, nos leva a um novo dia, uma nova oportunidade de ser feliz, de viver plenamente.
Espero que estas palavras te inspirem a refletir sobre a sua própria jornada. (Igidio Garra®)
Crônica da Felicidade em Pedaços
A felicidade, essa coisa tão falada, tão desejada, mas tão pouco entendida. Caminhamos pelas ruas de nossa vida, em busca dela como se fosse um tesouro escondido em algum lugar remoto, quando na verdade, ela está bem ali, nas pequenas coisas, nos momentos que escorregam pela nossa percepção. Eu vi a felicidade pela primeira vez numa manhã de outono, com o sol ainda tímido no céu. Era uma senhora de idade, sentada no banco da praça, com um sorriso que parecia carregar o peso de mil lembranças felizes. Ela alimentava os pombos, e cada migalha de pão que lançava ao ar parecia ser um pedaço de sua própria felicidade compartilhada. Não havia nada de extraordinário, apenas a simplicidade de um momento, mas ali, naquela praça, a felicidade era palpável. Felicidade não é um estado constante, um lugar onde chegamos para nunca mais sair. Ela é como as ondas do mar, vem e vai, e se não estivermos atentos, podemos até mesmo não perceber sua presença. Está no cheiro do café fresco pela manhã, na risada de uma criança, no abraço apertado de um amigo, no silêncio de ler um livro bom. Mas, ah, como somos humanos em nossa busca incessante por mais, por algo maior, esquecendo que a felicidade muitas vezes reside nos pequenos detalhes, não na grandeza. O mundo nos vende a ideia de que precisamos de muito para ser felizes: dinheiro, sucesso, reconhecimento. E, no entanto, quantos de nós já não encontramos felicidade no simples ato de estar presente, de verdadeiramente viver o agora? Há quem diga que a felicidade é uma escolha, e talvez seja mesmo. Escolher ver o sol por entre as nuvens, escolher a gratidão em vez da insatisfação, escolher ser feliz com o que se tem, em vez de lamentar pelo que falta. Mas não se engane, não é uma escolha fácil. Requer prática, paciência, e acima de tudo, uma boa dose de autoperdão quando não conseguimos ser felizes o tempo todo. Então, aqui está minha reflexão: a felicidade não é algo a ser conquistado, mas a ser descoberto e redescoberto diariamente. Ela está nos pedaços de nossa vida, nos momentos que escolhemos viver com intensidade, com amor, com presença. E quando a noite chega e você se deita, se puder dizer que encontrou felicidade em algo, mesmo que seja apenas um sorriso, um agradecimento, ou um momento de paz, então, meu caro, você entendeu um pouco mais sobre o que significa ser verdadeiramente feliz. (Igidio Garra®)
Crônica da Positividade:
Em um dia comum, de céu cinza e chuva fina, a cidade parecia mergulhada em um torpor coletivo. Pessoas caminhavam apressadas, com olhares baixos, como se o peso do mundo estivesse em seus ombros. Mas, no meio dessa rotina, havia Maria, uma mulher de sorriso fácil e olhos que brilhavam como se guardassem segredos de felicidade. Maria não era rica, nem tinha uma vida sem desafios. Trabalhava como bibliotecária em uma pequena biblioteca de bairro, onde os livros acumulavam poeira e as visitas eram escassas. No entanto, ela via cada dia como uma nova oportunidade. Para ela, a positividade não era uma escolha; era uma necessidade vital, como o ar que respirava. Cada manhã, Maria acordava com um ritual simples mas poderoso: agradecia pelo novo dia. Não importava se o café estava amargo ou se o ônibus atrasava; ela encontrava algo pelo qual ser grata. "O sol pode estar escondido, mas ele está lá, trazendo vida para a terra", dizia a si mesma enquanto olhava pela janela. Na biblioteca, Maria transformava o ambiente. As crianças, que antes viam a leitura como uma obrigação, agora se encantavam com histórias de mundos mágicos e personagens valentes. Ela compartilhava risos, ensinava a beleza das palavras e, mais importante, mostrava que a vida é um livro cheio de páginas em branco esperando para ser escrito. Uma vez, um jovem entrou na biblioteca, carregando a tristeza como um manto pesado. Maria, com seu jeito acolhedor, perguntou o que o trazia ali. Ele respondeu que procurava um motivo para continuar. Com um sorriso, ela lhe entregou um livro antigo, "O Pequeno Príncipe", dizendo: "Às vezes, precisamos olhar o mundo pelos olhos de uma criança para ver a beleza que está ao nosso redor." Aquela tarde, o jovem leu, e algo nele mudou. A gratidão e a esperança começaram a crescer onde antes havia desespero. Ele voltou várias vezes, não só para ler, mas para conversar com Maria, que se tornou uma amiga e um farol de positividade. A crônica de Maria não é sobre grandes feitos ou triunfos mundiais. É sobre os pequenos atos de bondade, a escolha diária de ver o copo meio cheio, a decisão de ser luz em dias nublados. No fim, a positividade de Maria não era só dela; era um presente compartilhado com todos que cruzavam seu caminho, mostrando que, mesmo nas circunstâncias mais sombrias, a esperança e a alegria podem ser cultivadas como flores no concreto. (Igidio Garra®)
A Música
A música é parte do dia a dia de muitos, sendo capaz de transmitir diferentes sentimentos e lembranças. Mas já parou para imaginar por que sentimos tudo isso ao escutar uma música? O que acontece com o nosso corpo durante esse processo? A música atinge várias áreas do cérebro e, ao chegar no tímpano, o som se agita para dentro ou para fora, dependendo de suas características amplitude, altura e volume. O cérebro decodifica as informações e representa uma imagem mental do físico, feita por uma cadeia de eventos mentais. As partes do cérebro que cuidam das emoções não são apenas ativadas, mas também entram em sincronia. Até mesmo o sistema motor é ativado nesse processo! Os "hits", músicas com grande reconhecimento, apresentam batidas e melodias fáceis de assimilar, além de uma grande quantidade de repetições, o que faz com que fique grudada em nossa mente e, por isso, são tão bem sucedidas. Ouvintes de música apresentam uma taxa maior de saúde mental, índices menores de ansiedade e depressão e uma boa função cognitiva. Além de ouvir música, o ato de tocar um instrumento também é extremamente benéfico, aumentando a massa de matéria cinzenta em alguns lugares do cérebro. (Igidio Garra®)
Fundamentos da Vida
Viver é fundamentalmente ir aceitando, pouco a pouco, dia a dia, semana a semana, mês a mês e ano a ano, que tudo está certo do jeito que está. Principalmente o que não pode ser mudado. E muito pouco sim, pode ser mudado, a não ser, essencialmente, nós mesmos. Nos dois últimos séculos, algo que se tornou uma grande virtude as quais são ACEITAR; entender, compreender e acolher quem amamos. E até quem não amamos, o que é relativamente mais fácil. Se algum grupo faz algo que você condena, fique quieto(a), não fale, não repreenda, não censure. Deixe-os viver. Tente entender que são assim mesmo e que a diversidade é o que melhor caracteriza a raça humana. Mas a dificuldade maior está em aceitar quem amamos; em aceitar que, quem amamos não é ou está do jeito que gostaríamos que fosse ou estivesse. Sempre que rejeitamos qualquer postura de quem gostamos, criamos uma barreira, algo que impede a nós, e também ao outro, de avançar. Por isso, sempre que puder, aceite as decisões de quem ama e ou goste, apoie, torça para que se dê bem no caminho escolhido. Se o outro está tropeçando na vida devido às escolhas, esteja sempre ali para esclarecer, pacientemente. Mas não para condenar. É da natureza humana aprender com o erro. E a maioria de nós só aprendemos depois de muito apanhar da vida. Agora, se o outro está se dando relativamente bem na vida, mesmo com escolhas que condenamos, então tu estás fazendo um desfavor a ele e pior a si mesmo. Entenda que não é porque nós não gostamos ou não nos identificamos com uma escolha que ela, a pessoa não servirá aos outros. Contentamo-nos em entender que ela não serve apenas para nós mesmos. Os outros são infinitamente diferentes de nós, portanto, para que haja uma comparação justa entre nossas escolhas sejamos cometidos e prudentes. E que todas essas coisas nos fortalecem tanto quanto nos sentirmos aceitos, apoiados e seguirmos com a sensação de que estamos no caminho certo, porque as pessoas que amamos e gostamos assim acreditam e demonstram sempre.
Recitais
Que estejamos presentes em memórias alheias. Que alguém já distante lembre do nosso sorriso e se sinta acolhido. Que o nosso bem faça bem ao outro. Que sejamos a saudade batendo no peito de uma velha amizade. Que sejamos o amor que alguém nunca esqueceu. Que sejamos um alguém que sorriu na rua e o desconhecido encantou se. Que sejamos, hoje e sempre, uma coisa boa que mora dentro de cada um que passou por nós. (Camila Costa)
"E ao fim do meu dia, eu vou querer estar contigo. E vou querer te dizer as palavras que guardo muito secretamente e não cedo a ninguém, olhar para ti mais uma vez e perguntar se a realidade é tão bonita assim. Ao fim do meu dia, eu vou te abraçar antes de dormir e sentir que não importa a vida que me espera lá fora, eu estou feliz aqui com você." (Camila Costa)
"As estrelas nunca se alinharão, e os semáforos da vida nunca estarão todos verdes ao mesmo tempo. O universo não conspira contra si, mas também não se esforça por lhe facilitar as coisas. As condições nunca são perfeitas. O "mais cedo ou mais tarde" é uma doença que o levará a nunca realizar os seus sonhos. As listas de prós e contras têm quase o mesmo efeito. Se algo é importante para si e quer "mais cedo ou mais tarde" realizá-lo, faça-o. Terá tempo para corrigir os erros ao longo do caminho" (Tim Ferriss).
Virtudes
Viver exige a virtude da sabedoria, sim. Sabedoria de refletir, ponderar o que realmente importa na nossa vida. A arte de saber viver é a arte de saber escolher. Viver exige esforço para encontrar o equilíbrio. O famoso caminho do meio. O caminho que permita que você seja uma boa pessoa antes de tudo, para ti mesmo. Que tenha tempo para seu corpo, mente, espírito. Para que, estando bem consigo, possa conviver melhor com o outro. Viver exige sabedoria constante para a travessia. De percepção, de cuidado, de esforço, de sutileza, para que tua jornada te mostre o necessário para provocar as mudanças de que o teu derredor precisa. No seu mundo, no seu microcosmo, que é onde realmente a transformação precisa acontecer. O exercitar frequente dessa virtude responde à questão que me fiz. Não, eu não preciso fazer tudo e nem tu. Se o que buscamos é o caminho do meio, teremos que dizer nãos. E tudo bem. Como ouvi certa vez: a arte de saber viver é a arte de saber escolher. Tem que fazer sentido para nós e para outrem. Sempre. (Igidio Garra®)
Escolhas
Escolher, necessariamente, requer abrir mão de alguma coisa, na expectativa de ganhar outra. Não temos como saber qual é a melhor opção. Não há um manual que nos garanta o que dará certo ou não no futuro. Essa incerteza, por vezes, é motivo de angústia e ansiedade. Uma forma de minimizar esse mal estar que sentimos é culpando o outro ou o destino. Ou se defendendo através de uma frase corriqueira como: Eu não tive escolha! Mas, será que isso realmente é verdade? Na dúvida, muitas vezes preferimos deixar que o outro decida por nós, ou escolhemos pelo o que for mais conveniente. O resultado pode acabar sendo muito diferente daquele que gostaríamos, gerando frustração. Porém, todavia não percebemos o quanto responsável fomos por isso, quase tudo se resume a escolhas. A verdade é que, por mais desafiador que possa parecer optar por esta ou aquela proposta, precisamos dar saltos de fé, ainda que baseados em nossa intuição e em nosso coração. Inclusive, eu acredito que são esses os principais ingredientes para a mistura das boas escolhas, aliados ao autoconhecimento e à coragem para assumir novos desafios. Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. (Igidio Garra®)
Autodescobertas
A jornada da autodescoberta realmente é um processo contínuo, cheio de momentos introspectivos e ajustes ao longo do caminho. Cada experiência e reflexão contribui para um entendimento mais profundo de quem somos e do que queremos ser. É um caminho que exige paciência, abertura e, muitas vezes, coragem para enfrentar verdades incómodas sobre nós mesmos. Como você tem encontrado esses momentos de reflexão na sua própria jornada. Nunca desista daquilo que tu queres, mesmo que a vida te ponha obstáculos, ao tropeçares levante e siga em frente, porém, lembre-se, o caminho nós o fazemos caminhando, todas aquelas pessoas, que são lindas de paz, Lindas de Espírito. Lindas em Simpatia, Lindas por Sabedoria, Lindas em Inteligência, Lindas em Generosidade, Lindas por saberem perdoar, Lindas por reconhecerem que erraram, Lindas Por corrigirem-se e que tu, continue sendo sempre, essa pessoa linda! O passado é lição para refletir, não para repetir. Obrigado!
REAL ou VIRTUAL...
Será que somos autômatos... ou pessoas, O que é virtual? Na verdade não existe virtualidade e sim uma forma diferente, moderna e avançada de relacionamento a distância, impessoal, fria e nem sempre com boas intenções. No entanto, cabe afirmar aqui que toda a generalização compactua para que sejamos injustos, e injustiça leva-nos e pensar irrealidade e ou virtualidade, quando somos reais e não um teclado de computador uma WebCam. Sim, utilizamos um meio frio de comunicação quase que instantânea, porém jamais virtual. Mesmo porque sem o homem não subsistiria a comunicação por qualquer forma, pois nos dada foi, essa capacidade de expressar sentimentos através de palavras que viraram frases, onde livros surgiram impressos retratando as mais diversas e até curiosas situações sejam elas reais, fictícias e ou mesmo virtuais... ou não... Afinal, o que é real e o que é virtual? Se, estou aqui e falo convosco e num outro ponto do país ou de outro continente, onde está a virtualidade disso? Então tudo é real, só mudou a forma, de missivas para e-mails, agora de forma direta via redes sociais e por aplicativos de mensagens, mas real. (Igidio Garra®)
Transcrição do texto de Catarina Rochamonte
A esquerda brasileira foi vastamente derrotada nas eleições municipais de 6 de outubro de 2024. Essa derrota já era esperada, pois vinha sendo construída abertamente pelo presidente da República e seu partido. Lula, autocrata do PT, domina de cabo a rabo a esquerda brasileira; podendo-se dizer que o rabo é constituído por minúsculos partidos de extrema-esquerda que acham ainda insuficiente o apoio de Lula ao ditador da Venezuela, muito discreta sua afeição ao tirano russo invasor da Ucrânia e tímida sua agressividade contra Israel. O referido fracasso político-eleitoral no âmbito municipal indica para breve um novo e mais grave fracasso: Lula provavelmente não será reeleito e a tendência é que uma aliança democrática mais à direita eleja um novo presidente da República em 2026. Não que a esquerda vá morrer — o que não seria nada saudável para uma democracia — mas a torcida da esquerda democrática deve ser para que a esquerda lulopetista se afogue no charco da sua própria irrelevância. Antes de seguir na exposição da construção do fracasso anunciado da esquerda brasileira, convém uma rápida exposição — como que um gancho — da história da esquerda e do fracasso histórico do marxismo. A promessa do paraíso e o inferno do poderA Revolução Francesa de 1789 inaugurou duas amplas correntes políticas que, em recorrentes enfrentamentos mais ou menos agudos, passaram a dominar o cenário político internacional: "la gauche" (esquerda) e "la droite" (direita). A esquerda é, portanto, anterior e bem mais ampla que o marxismo. Todavia, vendendo-se como ciência em uma época galvanizada pelo cientificismo, o marxismo avassalou a esquerda mundial desde o início do século 20 e, com a Revolução de 1917, na Rússia, avançou internacionalmente por meio de expansão imperialista da sua feição leninista-stalinista lá implantada ou por replicadas revoluções. Em todo esse avanço, que chegou a dominar metade do mundo, o marxismo se sustentou na promessa de construção do paraíso na terra; tendo embora o cuidado de afirmar a necessidade de uma fase transitória infernal chamada de ditadura do proletariado. Tal ditadura – que nunca foi do proletariado, mas do partido marxista ocasionalmente no poder –, não conseguindo construir o prometido paraíso proletário, tratou de garantir o paraíso de poder dos dirigentes. Autoritário desde sua elaboração teórica e desde suas primeiras ações na Liga Comunista e na Primeira Internacional Comunista – como denunciado pelo anarquista Bakunin, colega de Marx na Primeira Internacional –, o marxismo, quando vitorioso, quando colocado em prática, degenerou até a perversidade tirânica do leninismo-stalinismo. A social-democracia Deve-se, no entanto, registrar que marxistas destacados repudiaram tais práticas autoritárias; como foi o caso do alemão Eduard Bernstein, que fez a primeira revisão do marxismo, e de Rosa Luxemburgo, que desde o início da implantação do regime leninista na Rússia o denunciou como sendo não uma ditadura do proletariado, mas uma ditadura sobre o proletariado. Cabe também registrar que a Segunda Internacional (Internacional Socialista) – de origem marxista, que teve Engels entre seus fundadores – abandonou, a partir da revisão de Bernstein tanto o autoritarismo da fase de transição quanto a promessa do fim paradisíaco, deixando de lado o fanatismo revolucionário para defender os interesses dos trabalhadores no âmbito da democracia e do reformismo. "O fim é nada, o caminho é tudo"; essa frase, encontrada na obra de Monteiro Lobato, resume bem o ideário da esquerda reformista social-democrata. Creio que deva ser sempre relembrada, especialmente pelos inescrupulosos maquiavélicos que dizem que o fim justifica os meios. Instrumentalização e cooptação: identitarismo
O marxismo, portanto, não é toda a esquerda; mas parte da esquerda ainda não se libertou de suas raízes mais autoritárias. O PT, além das raízes autoritárias, mistura sua ideologia mofada e nefasta com pura conveniência para manutenção do poder. É por essa última conveniência e não por ideologia, que o PT se abriu à nova esquerda identitária.
Como bem explica Antonio Risério no prefácio do seu livro Identitarismo, depois da instrumentalização petista de antigos e novos movimentos sociais veio "a cooptação dos novos movimentos identitaristas, hoje vistosamente entrincheirados nos gabinetes ministeriais de Brasília "Segundo Risério, as conquistas que esses movimentos lograram a partir da pactuação lulista vieram principalmente do campo do direito penal: "o endurecimento penal foi o osso compensatório que o lulismo atirou aos movimentos identitários."
A pactuação lulopetista com os movimentos identitários reflete, pois, segundo a forte expressão do referido antropólogo e ensaísta, "o autoritarismo partidocrata em busca obsessiva de hegemonia num pseudogramscianismo pervertido". Esse pacto soube combinar a sanha punitivista da militância identitária com o discurso em nome do oprimido; e tudo isso coincidiu com a emergência das redes sociais… A cooptação/instrumentalização de grupos minoritários passou, ainda, pela famigerada política de cotas rácico-sexuais. nstrumentalização e cooptação: identitarismo. O marxismo, portanto, não é toda a esquerda; mas parte da esquerda ainda não se libertou de suas raízes mais autoritárias. O PT, além das raízes autoritárias, mistura sua ideologia mofada e nefasta com pura conveniência para manutenção do poder. É por essa última conveniência e não por ideologia, que o PT se abriu à nova esquerda identitária. Como bem explica Antonio Risério no prefácio do seu livro Identitarismo, depois da instrumentalização petista de antigos e novos movimentos sociais veio "a cooptação dos novos movimentos identitaristas, hoje vistosamente entrincheirados nos gabinetes ministeriais de Brasília" Segundo Risério, as conquistas que esses movimentos lograram a partir da pactuação lulista vieram principalmente do campo do direito penal: "o endurecimento penal foi o osso compensatório que o lulismo atirou aos movimentos identitários." A pactuação lulopetista com os movimentos identitários reflete, pois, segundo a forte expressão do referido antropólogo e ensaísta, "o autoritarismo partidocrata em busca obsessiva de hegemonia num pseudogramscianismo pervertido". Esse pacto soube combinar a sanha punitivista da militância identitária com o discurso em nome do oprimido; e tudo isso coincidiu com a emergência das redes sociais… A cooptação/instrumentalização de grupos minoritários passou, ainda, pela famigerada política de cotas rácico-sexuais. (Igidio Garra®)
Oráculo
Sócrates recebeu do Oráculo de Delfos uma mensagem que afirmava que ele era o mais sábio dentre os homens gregos. Questionando-se, Sócrates disse sua célebre frase: "Só sei que nada sei", como poderia ser o mais sábio. Então, o filósofo percebeu que questionar e tomar consciência da própria ignorância é o primeiro passo na busca do conhecimento. Os ditos "sábios" eram seguros sobre os seus conhecimentos. Porém, não passavam de meras opiniões ou de uma perspectiva parcial sobre a realidade. Sócrates percebeu que a segurança desses sábios faria com que eles nunca buscassem o verdadeiro conhecimento. Enquanto ele, por ser consciente da própria ignorância, estaria sempre procurando a verdade. A vida sem questionamentos não vale a pena ser vivida. (transcrito)
Ser Grato
Quando nos importamos com as coisas que são caras a todos nós, reconhecemos que juntos podemos mais, somos mais fortes e convictos das necessidades individuais para que coletivamente, seja possível criarmos um ambiente que propicie alternativas viáveis para o sucesso pessoal com reflexo imediato no meio em que vivemos. Pensar e planejar algo, é criar sustentabilidade a qualquer projeto que por iniciativa própria ou por influência de outrem, faz-se necessário, primeiro controle, segundo viabilidade, terceiro interesse, quarto resiliência, quinto perseverança, sexto capacitação, sétimo criatividade, oitavo por em ação tudo o que projetar, investir, tirar da prancheta e por no canteiro de obras de todas quaisquer atividade inerentes ao ser humano que maior ou menos conhecimento, importa começar e recomeçar todos os dias, lembrem-se, inteligência é saber que o conhecimento é apenas uma ferramenta, que dever ser usada para o bem comum. Gratidão e felicidade andam de mãos dadas. O que faz com que a felicidade, tantas vezes, pareça distante, é uma simples inversão. Primeiro, queremos ser felizes, para então sermos gratos. O caminho mais interessante, no entanto, é iniciarmos com a gratidão, que naturalmente nos conduzirá à felicidade.
A Glória do Pavão
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros; e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade. Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico. (Igidio Garra®)
Furtei uma flor daquele jardim.
O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico das flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me: – Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim. Lição roubar nunca é bom, por ser duplo crime! (Igidio Garra®)
Amor Mágico
O amor tem este poder mágico de fazer o tempo correr ao contrário. O que envelhece não é o tempo. É a rotina, o enfado, a incapacidade de se comover ante o sorriso de uma mulher ou de um homem. Mas será incapacidade mesmo? Ou não será uma outra coisa: que a sociedade inteira ensina aos seus velhos que velho que ama é velho sem-vergonha, que o tempo do amor já passou, que agora é tempo de esperar a morte, que o preço de serem amados por seus filhos e netos é a renúncia aos seus sonhos de amor, prevalecem! (Igidio Garra®)
Transcrição
Era um mundo preto e branco. Todo o planeta consistia apenas em branco, preto, cinza e suas respectivas tonalidades. As pessoas caminhavam sob um céu ônix durante o dia e sob um manto carvão a noite. A humanidade consistia em 5 raças: branco, preto, cinza, granizo e chumbo. Mas, em uma estranha manhã, o céu amanheceu azul. As flores carvão tornaram-se vermelhas, amarelas, verdes cintilantes. Em todo o planeta, mares cinzas ganharam tonalidades de verde e azul. E as planícies desbotadas reverberavam cores múltiplas. Naquele dia, as pessoas entraram em pânico. Anunciaram o fim do mundo. Prantearam, fizeram cortes em si mesmas, imploraram misericórdia. No entanto, sem qualquer explicação, o fenômeno durou apenas um dia. Na manhã seguinte, quando o céu voltou a ser cinza ônix, as pessoas agradeceram por terem sobrevivido àquele dia apocalíptico. (Juliano Martins)
A Força da Amizade
Estamos distantes e, ao mesmo tempo, tão perto. A amizade que nos une pode vencer todas as distâncias. Ela, sim, é mais forte que o tempo. Ela, sim, poderia atravessar a imensidão do espaço e transcender os limites da vida. Sim. Como ela é forte, pois essa amizade nada nem ninguém destruirá. Que perdure enquanto as nossas almas existirem. Que nem a distância, nem o tempo e nem mesmo os nossos erros terminem a nossa amizade. Nada é mais valioso do que ela. A amizade é doce, firme e leal. Ela se fortalece com o tempo e se torna duradoura! Quantas vezes você me ouve, me anima, me faz seguir em frente, participa das minhas alegrias e trata meus assuntos, como se fossem seus? Me dá conselhos que eu respeito, porque sei que são sinceros. Às vezes concordamos, em outras discordamos. Você faz parte do meu mundo! Você é alguém em quem confio e que tem todo o meu afeto e a minha amizade. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre. Sonhe com o que quiseres. Vá para onde queiras ir. Seja o que o tu quer ser, porque tu possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz, pois nunca desistiu. (Igidio Garra®)
Transcrição
O que penso hoje pode não ser o que pensarei amanhã; dinâmica, aderente, parasita, impostora; arena de leões, que disputam o representar. Confundiram tudo; representam como atores e não como representantes. Política é um altar que se deveria chegar pra dar voz a verdade e não um palco para atuar com a ficção. Acreditarei na política quando pararem de dividir a sociedade em raças, credo, classe econômica, classe intelectual, classe sindical... Quanto mais dividido melhor a quem é menor... A política diminui o povo pra tentar alcançar seu controle, porque tem medo do seu tamanho e de sua força. Não tenho medo do dia que o povo acordará sozinho, sem o canto da sereia mandar-lhe pintar a cara, mas a cara pintar-lhe a vergonha no coração. (Jean Carlos Sestrem)
Transcrição
Eu sou um anticomunista. Conhecíamos o canalha, o mentiroso, o vampiro de Düsseldorf. Todos os pulhas de todos os tempos e de todos os idiomas, mas, ainda assim homens. O comunismo inventou alguém que não é homem. Para o comunista, o qiue nós chamamos de dignidade é um preceito burguês. Para o comunista o pequeno burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos. (Nelson Rodrigues)
Transcrição
Quincas Borba é um filósofo de tipos, o inventor de uma doutrina que ele chama de Humanitismo, que leva o positivismo lógico aos seus extremos. Tendo proposto isso, Borba se declara "o maior homem da Terra", mas embora ele confiantemente negue a morte, logo depois ele morre. Seu amigo Rubião, que tolera as excentricidades de Borba, é o único beneficiário da considerável fortuna de Borba, com apenas uma condição: ele deve cuidar do amado cachorro de Borba, ele próprio chamado Quincas Borba. O cachorro é uma coisa doce; Rubião nem tanto, deixando o pobre bichinho sozinho enquanto ele aproveita a vida da alta sociedade no Rio de Janeiro. Entre outras coisas, Rubião tenta poderosamente seduzir a bela jovem esposa de seu consultor financeiro. Sofia não é nenhuma Emma Bovary, e embora ela esteja bem ciente de que Rubião a deseja, ela parece mais interessada em um alpinista social de cabeça vazia mais próximo de sua idade. Ela também está bem ciente de seus poderes: "Depois de amarrar o espartilho, ainda de pé diante do espelho, ela amorosamente arrumou os seios para exibir seu magnífico decote", atributos que Machado, apaixonado por alusões, compara a uma passagem do historiador grego Heródoto. Rubião absorveu completamente apenas uma lição de Quincas Borba: não há o suficiente para todos, tornando necessário que uma tribo mate outra para comer, uma lição que Rubião destila em "um anel de sinete inscrito com o lema: AO VENCEDOR, AS BATATAS!" Infelizmente, as batatas são evasivas, e a única figura admirável no romance de Machado é o cachorro, que "ama ser amado. Ele fica feliz em acreditar que é". Ele provavelmente não é, mas, como os outros personagens infelizes da sátira de Machado, ele fica feliz em perseguir seu próprio rabo. Ah, meu caro Rubião, isto de política pode ser comparado à paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; não falta nada, nem o discípulo que nega, nem o discípulo que vende. Coroa de espinhos, bofetadas, madeiro, e afinal morre-se na cruz das ideias, pregado pelos cravos da inveja, da calúnia e da ingratidão. ((Machado de Assis Quincas Borba (1891)).
DESAPEGO:
Tem momentos das nossas vidas que não temos outra escolha a não ser se desapegar daquelas pessoas que passamos quase a vida toda admirando e gostando. Quando percebemos que essas pessoas já não está tão ligada a nós como antes não temos outra alternativa a não ser se desapegar ou sofrer calado, por algum tempo sofremos com esperanças de que um dia essa pessoa volte para nossas vidas, isso é meio improvável mais pode vir a acontecer, mais se acontecer não será como antes, disso pode ter certeza. Todos os sentimentos mudam com o tempo, Tu ainda pode gostar muito dela, mais ela não irá retribuir o sentimento como você deseja, então a melhor maneira de superar é se desapegar. Na verdade tens duas opções, a primeira é se desapegar essa seria a correta, mais pra algumas pessoas não tão fácil como se parece, a segunda opção é continuar correndo atrás de quem se gosta, correr o risco dela se cansar de você e um belo dia aparecer de mão dada com outra pessoa. Tanto a primeira opção quanto a segunda são difíceis porque as duas envolve sentimentos, querendo ou não, irá sofrer com ambas das opções, mais então qual é a decisão certo a tomar. Dizem que o tempo cura tudo, sim as vezes até cura mais demora muito tempo pra isso acontecer. Quanto tempo vale apena sofrer por alguém que já não faz mais parte da sua vida?. Alguns dizem que a melhor coisa a se fazer é achar um novo alguém. Mais será certo ficar com alguém pra esquecer um velho amor? Tu estará usando essa pessoa pra esquecer a outra? O que fazer, qual é o certo e o errado, dizem que não existe felicidade sem dor, por um lado eu concordo. Alguém já foi feliz sem sofrer um pouco se quer, alguém teria essa resposta?
(Igidio Garra®)
Aos meus amigos:
Para aquelas pessoas que fazem meu coração sorrir... Para aqueles que sempre esteve junto até mesmo quando eu não estava disposto... Para a pessoa que eu esperava que me chutasse quando caí, e que foi uma das primeiras que me ajudou a levantar... Para as pessoas que fizeram a diferença em minha vida... Para as pessoas que quando olho para trás, sinto muitas saudades... Para as pessoas que me aconselharam quando me senti sozinho, e me ajudaram a entender que não importa em quantos pedaços meu coração tenha se partido, pois o mundo não irá parar para que eu o conserte... Para as pessoas que me deram uma força quando eu não estava muito animada. Para as pessoas que amei... Para as pessoas que abracei e me abraçaram... Para as pessoas que encontro apenas em meus sonhos... Para as pessoas que encontro todos os dias e não tenho a chance de dizer tudo o que sinto olhando nos olhos... Para mim... O que importa não é O QUE eu tenho na vida, mas QUEM eu tenho na vida... Por isso... Guardo todas as pessoas importantes da minha vida em uma caixinha, que denomino como coração... (Igidio Garra®)
Existem momentos na vida que é necessário excluir pessoas, apagar lembranças, jogar fora o que machuca, abandonar o que nos faz mal, se libertar de coisas que nos prendem. Olhar para frente e enxergar a imensidão de caminhos ao nosso redor, ao invés de insistir sempre no mesmo erro e na mesma dor. Aprenda a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem também gosta de você! Não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem o seu respeito. Quanto ao resto, bom... ninguém nunca precisou de restos para ser feliz. Cuide apenas daquilo que for verdadeiro... o que não for, deixe passar. (Igidio Garra®)
BORBOLETAS:
Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela. Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. Com o tempo, tu vais percebendo que para ser feliz com outra pessoa, tu precisas em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que Tu amas (ou acha que ama) e que não quer nada com ti, definitivamente, não é o homem ou a mulher de tua vida. Tu aprendes a gostar de ti ê, a cuidar-se, e principalmente a gostar de quem te gosta. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do um jardim para que elas venham à ti . No final das contas, tu vais achar não quem estavas a procurar, mas quem estava procurando por ti! Nem todas as flores têm a mesma sorte, umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente. Por mais independente que a pessoa seja, ela sempre vai precisar do ar pra viver. Sonhe com a vida, mas não perca a vida por um sonho, viva intensamente.
(Igidio Garra®)
O Tempo
Passado, presente e futuro devem coexistir harmonicamente na mente humana. Quando um deles é priorizado e os demais são totalmente esquecidos surge alguma espécie de desequilíbrio, ou, no mínimo, a hipótese de que algo não está correto, não está bem. Viva cada dia de uma vez, não deixe de viver bem o hoje em prol de um futuro que pode nem chegar, se está infeliz no presente, busque motivos para se contentar com o que tem nele, não viva sonhando com o que terá num tempo incerto que ainda nem chegou e, quiçá, nem chegará. Vivemos tempos loucos, onde dar valor às pessoas é essencial. A incerteza nos ronda e a gente começa ou volta a refletir muito sobre a vida, nossas prioridades e em como "tocamos nosso barco". (Igidio Garra®)
Momento
Em um momento como esse, nos preocupamos muito mais com as pessoas ao nosso redor e principalmente por quem amamos. Isso nos fez refletir sobre a importância dos momentos especiais. Nossa vida é essa coleção de momentos bons e ruins. Mas são aqueles momentos felizes que perduram mais. Momentos com pessoas especiais, que nos fazem recordar de algo que foi bom, engraçado ou emocionante e que sempre nos são usados como referência… mas isso acaba passando batido. O mundo como está nos dias de hoje cada vez mais e nos faz dar valor a tudo. Conceitos como respeito ao próximo e solidariedade brotam de tantas pessoas diferentes no universo, que realmente dá para ter a esperança de um planeta melhor. Dar valor às pessoas é de fato um movimento lindo, que resgata com força essa busca por momentos especiais que citamos. Afinal, quem não quer ser feliz. Celebrar a vida é saudável e ousamos dizer que essencial em tempos como esses. Deixar de lado tudo o que não agrega e trazer a atenção para o amor e a esperança que tudo pode melhorar sim, se aprendermos e dermos valor ao que temos e podemos proporcionar ao próximo. (Igidio Garra®)
Quero tudo novo de novo.
Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes, ler mais. Sair mais. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto, quero ter momentos de paz. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Quero ser feliz, quero sossego. Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais. Quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero ousar mais. Experimentar mais. Quero menos 'mas'. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha na medida certa. (Igidio Garra®)
Força da Amizade
A força da nossa amizade vence todas as diferenças... Aliás... para que diferenças se somos amigos? Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos. Se temos defeitos... não nos importamos... Trocamos segredos... e respeitamos as divergências... Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo... Nos amparamos... nos defendemos... sem pedir... fazemos porque nos sentimos felizes em fazer... Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos. Nos mostramos amigos de verdade, quando dizemos o que temos a dizer... Nos aceitamos , sem querer mudanças... Estamos sempre presente, não só nos momentos de alegria, compartilhando prazeres, mas principalmente nos momentos mais difíceis. Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna. Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com intensidade. Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante. Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos. O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos. O importante da amizade não é conhecer o amigo; e sim saber o que há dentro dele!... Cada amigo novo que ganhamos na vida, nos aperfeiçoa e enriquece, não pelo que nos dá, mas pelo quanto descobrimos de nós mesmos. Ser amigo não é coisa de um dia. São gestos, palavras, sentimentos que se solidificam no tempo e não se apagam jamais. O amigo revela, desvenda, conforta. É uma porta sempre aberta em qualquer situação. O amigo na hora certa, é sol ao meio-dia, estrela na escuridão. O amigo é bússola e rota no oceano, porto seguro da tripulação. O amigo é o milagre do calor humano que Deus opera no coração. (Igidio Garra®)
Chorar é Virtude
Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder para aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. (Igidio Garra®)
Definição de Preconceito:
Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas ou lugares diferentes daqueles que consideramos nossos. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: religiosos, social, racial e sexual. Os antropólogos nos ensinam que, ao avaliarmos os costumes de outros povos temos tendência de parte de nossos valores culturais, o que representa uma atitude etnocêntrica. Quando isso acontece, corremos o risco de procurar neles "o que lhes faltam e esquecemos de ver com clareza porque eles são de fato". O preconceito leva à discriminação quando pessoas são classificadas pela sociedade " diferentes" (tais como pobres, negros, homossexuais, mulheres, idosos e doentes mentais) são considerados inferiores e excluídos dos privilégios desfrutados por aqueles que se consideram "melhores", esses são os piores...
(Igidio Garra®)
Viver é um Barato
O grande barato da vida é olhar pra trás e sentir orgulho da sua história. O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o Aqui e Agora! Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o bolo sola, o pneu fura, chove demais. Mas... pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Às vezes se espera demais das pessoas... Normal! A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou... Normal! Todos nós devemos transformar tudo em uma boa experiência. O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento! Apesar que me lembro de uma frase que dizia: Cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade. Mais tudo bem. Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Acredito que ou nos conformamos com a falta de algumas coisas, ou nos esforçamos para realizar todas as nossas loucuras... se eu fosse você... ficaria com a última. Mas seja forte o suficiente para enfrentar os obstáculos. Paciente para saber esperar o resultado! É capaz de reconhecer, no final de tudo, seu esforço e ver que ele não foi em vão. No final de cada jornada (a vida é cheia delas) olhe pra trás e enxergue uma vida maravilhosa, cheia de alegrias, viagens, sorrisos, amores, paixões, beijos, abraços, amigos, realizações e conquistas. Tenha inúmeros bons momentos dos quais relembrar; veja o pôr do sol e o seu nascer; tenha também momentos difíceis (eles nos ensinam a crescer). Tenha noites de insônia, daquelas que acabam virando momentos refletores da nossa vida. Tenha noites de poucas horas de sono, por causa daquela tão esperada balada. Ao olhar pra trás veja que cometeu loucuras em certos momentos, mas que também agiu com consciência em outros. A vida precisa de um pouco de equilíbrio. Chore quando for preciso desabafar aquela agonia incontrolável. Se sinta cansado, exausto de tanto pular, gritar, dançar e cantar... E que no fim da noite você pense: VALEU A PENA! (Igidio Garra®)
Infinito Pensar
O pensamento tem poder infinito. Ele mexe com o destino, acompanha a sua vontade. Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória. Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo. Ao nascer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade. Tu é quem escreve a história de sua vida ao optar pelas atitudes construtivas você cresce como ser humano e filho dileto de DEUS. Positivo atrai positivo. Alegria chama alegria. Ao exalar esse estado otimista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trabalhar na direção de suas metas. Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma. É humano e natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo. Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações. Sem esforço não existe vitória. Ao escolher com sabedoria viver sua vida com otimismo, seu coração sorri, seus olhos brilham e a humanidade agradece porque tu existe. (Igidio Garra®)
Satisfação e Expectativas
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas. Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar desse alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a somar objetivos comuns, alegrias e vida. Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida. Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou insistir em lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir. (Igidio Garra®)
Existem Fórmulas Certas?
Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei fazer nada pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesmo, mas com certeza não serei o mesmo pra sempre. Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter... calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a tua vida com a dos outros. Tu não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida, antes de chegarem ao destino final. (Igidio Garra®)
Isso Passa
Havia um homem que costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita: "ISSO TAMBÉM PASSA"... então perguntaram à ele o por quê disso... ele disse que era para se lembrar que, quando estivesse passando por momentos ruins, poder se lembrar de que eles iriam embora, e que ele teria que passar por aquilo por algum motivo. Mas essa placa também era para lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, que não deixasse tudo pra trás, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam de novo... E é exatamente disso que a vida é feita: momentos! Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado. Por algum motivo... Nunca esqueça do mais importante: "NADA É POR ACASO"! Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte da melhor forma possível. (Igidio Garra®)
Longevidade da Águia
A águia é uma ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver cerca de 70 anos, porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos, suas unhas estão compridas e flexíveis, e já não conseguem mais agarrar as presas, das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo, se curva. Apontando contra o peito estão as asas envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, voar aos 40 anos já é bem difícil. Nesta situação, a águia só tem duas alternativas: deixar ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Este processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá reconhecer-se, em um ninho que esteja próximo a um paredão. Um lugar onde, para retornar, ela necessite dar um voo firme e pleno. Ao encontrar este lugar, a Águia começa a bater o bico contra a parede até arrancá-lo, enfrentando corajosamente a dor que esta atitude acarreta. Espera nascer outro bico, com o qual irá arrancar suas velhas unhas. Com as novas unhas começa a arrancar as velhas penas. Após cinco meses, "renascida", sai para o famoso voo de renovação, para viver então mais trinta anos. Muitas vezes, em nossas vidas, temos que nos resguardar por um tempo e começar um processo de renovação. Devemos nos desprender das (más) lembranças (maus costumes) e outras situações que nos causam dissabores, para que não continuem a voar. Somente quando livres do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Um voo de vitória. Destrua o bico do ressentimento, arranque as unhas do medo e retire as penas de suas asas dos maus costumes e alcance um lindo voo para uma vida nova! (Igidio Garra®)
Presença Ausência
És presença. E, mesmo quando és ausência, és muito mais do que saudade. És vontade de ver de novo, de ver mais, de ver mais de perto, ver melhor. E tocar, de modo que, cada toque, eu tenha um pouco mais de ti em mim, para que não haja mais ausência. Te encontrar virou apenas uma questão de fechar os olhos. Tenho confundido 'eu' com 'nós'. Mas essa confusão só me acontece porque eu tenho certeza de tudo que eu sinto. E o que eu sinto é o tal do amor. Aquele surrado, mal-falado, desacreditado e raro amor, que eu achava que não existia mais. Pois existe. E arrebata, atropela, derruba, o violento surto de felicidade causado pelo simples vislumbre do teu rosto. (Igidio Garra®)
Viver Importa!
É engraçado como pessoas entram na sua vida para sempre ficar, que tu ao menos conhecia antes agora é uma das razões para que tu possa viver, e por mais que alguém negue será para sempre. E mesmo que seja virtual, os nossos corações estão unidos aos laços do amor, se você confiar eu confio, apenas vamos nos dar a mão e sorrir alegremente para cara do outro, porque a forma que tu rir-se, me faz feliz pelo resto do dia. E quem sabe daqui a alguns anos, nós possamos nos abraçar como realmente eu sonho todos os dias. Se sentes o mesmo, eu não sei, mas só por tua existência eu já sou conformado, porque és a pessoa mais linda que eu conheço, mas não só por fora, principalmente por dentro, seus sentimentos são os mais verdadeiros e bonitos que existem. Apenas segure a minha mão e sorria, porque eu estou do seu lado, para sempre. A vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. É preciso encontrar as coisas certas da vida, para que ela tenha o sentido que se deseja. Assim, a escolha de uma profissão também é a arte do encontro, porque a vida só adquire vida, quando a gente empresta a nossa vida, para o resto da vida. Mesmo que o hoje te dê um não, lembre-se de que há um amanhã melhor. A certeza de que os nossos caminhos devemos traçar ao lado de quem nos ama, com amor, paz, confiança e felicidade, é a base para se recomeçar. Um recomeço, pra pensar no que fazer agora, acreditando em si mesmo, na busca do que será prioridade daqui pra frente. PLANOS? Pra que os fizemos, já que o amanhã é mistério? A qualquer momento pode ser tempo de revisar os conceitos e ações e concluir que tudo aquilo que você viveu marcou, porém, não foi suficiente pra que continuasse. As lembranças passadas ficam, tudo que vivemos era pra ser vivido, o destino é como um livro do qual nós somos os autores, ele não vem pronto, antes de nascermos ele está em branco, ao nascermos introduzimos as primeiras passagens, um começo. Com o tempo, através das escolhas vamos escrevendo-o página por página, rabiscadas, rasgadas ou marcadas, onde encontramos obstáculos onde indicarão a melhor hora pra recomeçar, nos últimos dias de vida concluiremos, e no final deixamos nossas histórias marcadas no coração daqueles, que sempre farão parte de nossa história, onde quer que estejam. Vivemos sempre em busca... Buscamos a tudo, a todo o tempo! O amor perdido, a riqueza almejada, o respeito necessário... E o que procuramos verdadeiramente? Não sei! Porém, nesta corrida frenética e constante pela conquista, nos cegamos para o real. Para as coisas que realmente Fazem a diferença em nossas vidas. Sábio é o homem que valoriza o comum, o habitual. Pois é do pequeno que se chega ao grande. Tudo o que há de grandioso não se concretizaria sem o pequeno! Penso, que a verdadeira busca necessária. É a busca pelo aprendizado; Somente através dele poderemos valorizar o que realmente importa para nossas vidas. Porém, não há busca sem sofrimento, nem felicidade sem dor. É preciso sentir a dor para gratificar-se pelo alívio. Faça como o sábio... Olhe para dentro de si e descubra que a felicidade é um estado de espírito. Sinta-se feliz. E verás a real beleza da vida! A realidade da vida é que um dia todos mudam e nem sempre aquele que se diz "eu sou melhor" vai ser assim pra sempre, tudo vai mudar, tudo vai trocar de lugar, quando menos esperarmos, podemos perder as pessoas mais importantes das nossas vidas, sem se quer poder ter dito "Adeus", seus pensamen-tos vão mudar, você vai se apaixonar, se irritar, odiar, decepcionar-se mais é o significado da vida, "VIVER", a vida se resume a isso viver, pensar em problemas para que? Problemas não passam de problemas! Dê valor a quem te ama... "Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha, não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso. A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente, não reclame, não critique, seja amável, agradeça sempre, beije lentamente, ame de verdade, ria descontrolavelmente, e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo. E lembre-se que não há prazer sem riscos. A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas uma vez que estamos aqui, temos que comemorar cada dia e agradecer! Aprecie sem moderação... (Igidio Garra®)
Poder da Consciência
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento. Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros. Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença! E o tempo passa... Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?! Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para a frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós. (Igidio Garra®)
Releitura da Vida
"Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores. Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores. Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores. Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores. Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho. Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho. Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho. Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho. Estou podando meu jardim "ESTOU CUIDANDO BEM DE MIM" A vida é uma peça de teatro que não nos permite ensaios, por isso, cante, dance, ria, viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Não perca tempo, a vida passa num piscar de olhos. Aproveite cada segundo que passa, pois o tempo infelizmente não volta. Arrase ao máximo. Divirta-se ao extremo. Viva! E faça cada momento valer a pena. (Igidio Garra®)